«Somos chamados ao trabalho desde a nossa criação. Ajudar "pessoas em situação de pobreza", deve ser sempre um remédio provisório. O verdadeiro objectivo deveria ser sempre consentir-lhes uma vida digna através do trabalho» Laudato Si: página 88.

domingo, 28 de agosto de 2016

Renovemos na oração pelos vivos e pelos mortos!

Há uns tempos não muitos talvez um meses debati-me com um pensamento; será que valerá a pena os cristãos rezarem pelos falecidos ou será que não terá mais sentido, perante Deus rezarmos pelos vivos? Entendia eu que, uma vez os nossos familiares falecidos no dia em que vão ao encontro de Deus para morada eterna, partirão dando contas dos seus pecados cometidos na terra perante Deus e os homens e como tal, uma vez no Céu, estarão protegidos por Deus não tendo necessidade que lhe rezemos por eles. Ora vejo estes desejos de orar, como dizem os devotos, mandar rezar missa (orar a Deus) pelas almas dos que partiram. Não tenho duvida que também, quem reza pelas sua intenções pessoais, pedem porque têm necessidade de se sentir bem consigo próprio, manifestam com esse gesto as saudades que sentem pelos seus entre queridos. Por vezes mandam rezar, contratam estafetas-cumpridores-de-promessas, outros nem aparecem à cerimónia religiosa, à celebração da Eucaristia, já nem comento ao inúmeras de intenções que preenchem uma folha A4. 

Claro, que não devem ficar atrapalhados e ficarem pensativos que se devem ou não realmente rezar pelos seus entre queridos, rezar a Deus não é demais e não devemos rezar só quando nos apetece mas rezar a Deus, sempre e todos os dias, Deus assim o quer. 
Embora não tenha muita importância «será dada a que lhe dermos», para Deus pois os aceitará e depois de pedir contas pelo Bem ou pelo Mal que praticaram na terra, os aceita os recebe de braços abertos.

«Para que não haja duvidas contarei uma pequena passagem do Livro de Macabeus quando Judas Macabeu; livro 2 Mac 13- Versículo 43, mandou fazer uma colecta entre os seus homens para enviar a Jerusalém e serem oferecidos sacrifícios pelos pecados dos que tinham morrido. E o autor sagrado diz que esse era um santo e piedoso pensamento de rezar pelos mortos.. Como sabemos os primeiros cristãos celebravam os santos mistérios na catacumbas onde estavam sepultados os seus mortos...» 

  
Para mim não seja necessidade imperiosa porque penso que devíamos dar prioridade nas nossas orações, rezar a Deus pelos nossos familiares que estão vivos. Não será que os vivos têm necessidade que rezemos por eles. Ele não nos pedem para que rezemos a Deus por eles para que tenham saúde, tenham emprego, que Deus os cure de uma doença? claro que sim, sentem necessidade que nós cristão não nos esquecemos deles. 
Porque falo neste tema? - Este ano decidi a bom exemplo de minha mãe Quitéria, já falecida, quando era viva o padre Amaro, da igreja de São João Novo, um dia quis evidenciar numa homilia a bondade manifestada por se lembrar mandar rezar missa em acção de graças nos dias de aniversários dos seus filhos; uma santa e bondade espiritualidade cristã.

Portanto, não se esqueçam a quando pedirem para mandar rezar uma missa pelo seus familiares, não se esqueçam dos vivos, eles precisam das nossas orações. Rezem e lembrem aos presentes que estão a rezar a Deus pelos vivos, que estão ao nosso lado, que estão na cama doentes, que estão a trabalhar, que estão privados da liberdade. Não será  um ato de Misericórdia viver na Alegria do Evangelho é a nossa missão? «Com Maria, renovemos nas fontes da alegria»  


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