«Desempacotar uma tradição consagrada»
Olhando tradicionalmente
à prática vicentina na visita domiciliária, outrora, dava-se bastante relevo
nas visitas ao domicilio, pelo que me vou apercebendo hoje penso que nem tanto,
pois temos outras técnicas de aproximação com pessoas e outras são recebe-las
nas nossas sedes ou em instituições ligadas ao estado e/ou particulares.
Entendo que, a visita a casa é uma questão de “Seguir as boas-venturanças”.
Já São Vicente de Paulo, confiava vivamente e deixava às Irmãs da Caridade que
não deixassem de visitar os pobres. Quis aqui deixar a técnica mais antiga e a
mais directa a mais humana e nós Vicentinos podemos examinar o que é a visita
domiciliária, porque o fazemos, como nós vamos a uma visita e o mais
importante, o que queremos com isso alcançar e como podemos superar as razões o
vicentino, têm o hábito de não fazer a visita ao domicílio.
Podemos em ordem dividi-las em 5 razões.
1) Qual é a importância visita de casa?
2) Porque fazemos a visita ao Domicílio?
3) Como nós vamos sobre a visita a casa?
4) O que Queremos realizar?
5) Como superar as razões para não fazer a Visita ao domiciliário?
Ouvimos dizer que se não fizermos a visita a casa o seu valor de vicentino não faz a coisa certa, eu também, estou em pleno razão, a visita domiciliária é o encontro de pessoas, quer dizer, ver com os nossos olhos a dor e necessidades. Claro que também não quer dizer que seja sempre em casa, se for um sem-abrigo, se for numa sala de venda de roupa, ou numa sala da igreja, mas se sentimos dificuldade então podemos solicitar ajuda a outro vicentino, ao seu conselho.
➢ QUAL É a importância Visita de
Casa?
A visita domiciliária é uma visita com pessoas, com
famílias. Hoje podemos entender algumas opções em fazer uma visita aos pares e
muito bem pensado, é que: «Nós somos
como os Apóstolos», viajavam aos pares. Realmente não importa onde, desde
que a visita verifique as pessoas, as suas necessidades de curto e médio prazo.
Há casos que eles vêm ao nosso encontro mas, essa deve ser uma excepção e não
como regra vicentina.
A visita domiciliária não é que caia fora alimentos
ou vales na porta. Os vales estão no meu bolso, até que dê concluída a visita,
mas entrar na casa encontraremos «Deus neles».
➢ Por que fazemos a visita
domiciliária?
Pode haver duas razões para fazer a visita, as duas
são importantes.
1) Visitar uma pessoa ou família em sua casa dá-nos uma
melhor compreensão deles, das suas necessidades. Somos seus convidados, e faz a
situação mais confortável e relaxante para os nosso “vizinhos” com necessidade.
Estes sentem confiança e a partir daí constrói-se uma relação que pode abrir
caminhos às ajudas.
2) Talvez não querendo ser egoísta vamos pensar que a
segunda razão é igual à primeira.
Acreditamos, como vicentinos, vamos crescendo
Espiritualmente, principalmente através de visitas domiciliar. A
Espiritualidade, recebemos e conduz à paz interior pessoal e como o
Bem-Aventurado Frederico Ozanam disse: “A paz do coração”, o mais valioso dos
dons de Deus. Sem espiritualidade não conseguimos nada.
➢
Como nós
vamos sobre a visita CASA?
SER-Diligente e NÂO-Passivo. Nós vicentinos temos
várias formas de resolver isso, atender uma visita, pode ser receber uma
chamada por telefone, por indicação da paróquia, pelo conselho directo ou da
central, exterior.
Pessoalmente depois do inquérito
das realidades a fazer com a maior urgência possível, podem elaborar uma «ficha visita ao domicílio» que,
servirá para as notas. Devemos pensar que o nosso assistido não é propriedade
nossa e deve-se repartir as tarefas as informações para que outro saiba a quando
a sua visita. Se a visita for aos pares “ideal possível” ambos devem trocar
opiniões sobre a visita. Verificar se os alimentos que levamos não estejam
obsoletos. Sei que têm havido esse cuidado em maioria das conferências. Pedir
documentos. O ideal era não pedir, há pessoas nossos visitados que de imediato
oferecem para nós mas há outros que não e deve-se ter algum cuidado para não
haver duplicações de pedidos por várias obras ou instituições. Pessoalmente,
entendo que as conferências dentro da mesma freguesia deviam trocar informações
de identificação. A falta dela pode possivelmente provocar prejuízos aos outros
que precisam. A Espiritualidade do vicentino é, se possível, na visita antes ou
depois dizer uma breve oração individual ou em conjunto, vão bem preparados com
«dons do Espírito Santo», os
vicentinos depois de agradecer ao Senhor pelo trabalho realizado, irá tomar as
decisões corretas. Devemos sempre lembrar que sem a ajuda do Senhor não podemos
fazer nada.
➢
O QUE
QUEREMOS realizar?
Ao recebermos uma chamada essa pessoa de nós espera
servir-lhe de bom agrado, da melhor forma possível a ajuda muitas vezes está
numa necessidade de uma só vez.
Podemos lembrar que temos dois papéis ao servir o
próximo.
Traga
ajuda imediata de qualquer maneira possível.
Trazendo
informações e o incentivo para ajudar o individuo.
Dar
A Mão é o nosso papel mais importante do que manter a pessoa pobre por mais um
mês.
Sei que muitas vezes fazemos também as suas coisas.
Óptimo!
Se a nossa presença for para repetir como disse
antes ao inquérito a realizar devemos classificar as pessoas:
A mãe solteira com várias crianças e dinheiro
apenas pode não ser o suficiente para, satisfazer as suas necessidades. Termos
a sorte de ter os recursos para ajudar essa pessoa por um período mais ou menos
longo.
Também uma pessoa, família, idoso com dinheiro pode
não ser o suficiente para as despesas.
Pode que eles precisem de um vale, cartão
carregável nos híper para fazer face até ao fim do mês. Temos o privilégio de
ser capaz de ajudar!
O próximo pode ter problemas mentais. Esta pessoa
não pode ajudar-se a si próprio por isso o nosso atendimento, convém amar o
pobre a pessoa com um afecto especial. Se possível acompanho-o com ajuda de uma
pessoa especializada e/ou ir ao médico.
Não abandone a pessoa por ter um trato difícil.
Esta pessoa é o nosso desafio mais importante. Tenhamos o pensamento que ao
vermos um pobre é o próprio Deus nele. Ajudar a pessoa permanecer na posição de
pobreza é uma injustiça. Ajudar a injustiça é um desserviço.
Cada comunidade, região etc., tem muitos programas
para ajudar as pessoas comunitários.
Cabe às nossa conferência acompanhar e procurar
saber de programas comunitários e grupos que podem ajudar. A Caritas, a “Abraço”
e a “Refood” entre outros no nosso Concelho. Existem outros também importantes
que não damos muita atenção é empresas de ofertas ao emprego. Vão a Sites por
exemplo: net-emprego e inscrevam-se para receber informações por via E-mail.
➢
Como
superar as razões para não fazer VISITAS em casa?
As conferências afastam-se às visitas ao domicílio,
por muitas razões, incluindo o seguinte:
●
A razão mais comum é a falta de membros
vicentinos para servir…
● Um aumento no número de novas pessoas que
necessitam de ser assistidas às vezes pode ser
esmagador.
●
Aceitar ofertas de outros grupos da comunidade
para unir forças.
Há muitos paroquianos que querem servir. Cabe a
você, sua Conferência ou Conselho encontrar essas pessoas. Eles estão lá…
Converse fora do altar. Diga aos paroquianos o que você precisa. Dê-lhes
exemplos de algumas famílias que você serve. Convide para uma pequena formação.
Faculte-lhe o ABC Vicentino. Uma triagem, entrevista é importante… Não tenha
medo de recusar pessoas.
Geralmente do número que precisam, surge nas
alturas de dificuldade económicas numa comunidade. Portugal atravessa esses
tempos e têm-se acentuado os pedidos de ajudas. Aproveite para dinamizar a sua
Conferência e não descore a possibilidade de socorrer-se aos meios económicos
disponíveis ou outras campanhas a nível do seu conselho, de subscrição de
benfeitores, cremasses, peditórios nas igrejas.
Fale com o seu pároco e pense com ele, escolher um
peditório na missa destinado aos pobres. Normalmente os paroquianos aderem com
afabilidade nesses peditórios.
Não se esqueça que a Câmara Municipal de V. N. Gaia, tem diversos
organismos constituídos chamado “Constituição
do Concelho Local da Acção Social”, da Câmara
Municipal de Gaia, podem dar um contributo importante para
resolver situações que ultrapassam as capacidades das Conferências.
Juntarmo-nos a outros grupos não é solução
Vicentina atraente ou aceitável se as seguintes coisas não-vicentinas
acontecer:
» Os vizinhos “assistidos como é conhecido”
recebem em bancos de alimentos em vez de sua casa.
» São-lhes pedidos documentos em alguns casos de
casamento.
» Um grupo governa as quantidades das vezes as
pessoas para obter ajuda e em quantidade
em vez de ser feita por necessidade concreta às
suas necessidades diárias.
» Dando comida envelhecida...
» Crianças recebem ajuda e os mais idosos ficam
excluídos.
» Às pessoas, são cortadas por uma variedade de
razões.
Verifica-se algumas acções acima indicadas, não
atendendo a nossa missão principal que é a «Visita a Casa», mas neste artigo espera-se ao transmitir os pontos
de vista possa virar a página.
Sentimo-nos tristes de algum modo com a desistência
em algumas conferências das visitas a fazer mas, espero que a reflexão nas
conferências seja boa, o nosso trabalho seja profícuo nos meios em que os
vicentinos estão inseridos na comunidade, visto que é nesta que a nossa missão
de Vicentinos é importante. A ideia é fazer que o vicentino vá ao encontro do
Pobre, praticando a Caridade com carinho. Frederico Ozanam nos diz: “Vamos aos
Pobres”
"Algumas formas que os vicentinos devem ter em conta no seu primeiro contacto
na sua visita a casa de que nos pede ajuda."
Sem comentários:
Enviar um comentário