«Somos chamados ao trabalho desde a nossa criação. Ajudar "pessoas em situação de pobreza", deve ser sempre um remédio provisório. O verdadeiro objectivo deveria ser sempre consentir-lhes uma vida digna através do trabalho» Laudato Si: página 88.

sábado, 31 de agosto de 2019

Património dos Pobres da Paróquia (Casa do Gaiato)








JORNAL O GAIATO.PAÇOS DE SOUSA


TENHO ACOMPANHADO ESTE JORNAL DE PERTO E VERIFICO QUE NADA É FEITO NAS COSTAS DOS SEUS RESPONSÁVEIS NA CONSERVAÇÃO DAS CASAS DOS POBRES DA PARÓQUIA.(pessoas em situação de pobreza), palavras do presidente EANP, Pe Jardim Moreira.

QUEM PODE PAGA; 
EM FUNÇÃO DOS SEUS RENDIMENTOS MAS, QUANDO TEM VIDA PRÓPRIA SAI.
ISTO CHAMA-SE DEFESA DA DIGNIDADE DO HOMEM.

AJUDAR "QUEM MERECE" e "QUEM NÃO MERECE" 

A última parte do texto ( 6.º parágrafo) toca a todos nós e muito bem dito.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

REFLEXÃO VICENTINA - DIA 01-09-2019


Vigésimo Segundo Domingo do Tempo Comum
Leituras: Sir 3,19-21-31; Heb 12,18-19.22-24ª; Lc 14,1.7-14
“Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado”.

Evangelho de Jesus Cristo 2º São Lucas
Naquele tempo, Jesus entrou, a um sábado, em casa de um dos principais fariseus para tomar uma refeição. Todos O observaram. Ao notar como os convidados os primeiros lugares, Jesus disse-lhes esta parábola: “Quando fores convidado para um banquete nupcial” não tomes o primeiro lugar. Pode acontecer que tenha sido convidado alguém mais importante que tu; então aquele que vos convidou a ambos, terá que te dizer: ’Dá o lugar a este’; e ficará depois envergonhado, se tiveres de ocupar o último lugar; e quando vier aquele que te convidou, dirá: ‘Amigo sobe mais para cima’; ficarás então honrado aos olhos dos outros convidados. Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado”. Jesus desse ainda a quem O tinha convidado: “Quando ofereceres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos nem os teus irmãos, nem os teus parentes nem os teus vizinhos ricos, não seja que eles por sua vez te convidem e assim será retribuído. Mas quando ofereceres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; e serás feliz por eles não terem com que retribuir-te: ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos.   
  
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As leituras deste domingo tratam de uma das cinco virtudes vicentinas a humilhação. Para São Vicente, humilhação significa o reconhecimento de que tudo de bom que temos vem de Deus. Portanto, humildade não significa sempre se colocar em uma posição de timidez, ou de apatia. Humildade quer dizer que devemos utilizar todo o nosso conhecimento, nossas competências, nossa condição social ou profissional para fazer o bem, mas sempre considerar que o nosso conhecimento, nossas competências e nossa condição social ou profissional são dons de Deus.

Quando somos bem-sucedidos, é Deus quem nos ajuda. Eu reparo em mim que sempre a Deus na orarão quando necessito de alguma coisa, mas quando a recebo, muitas vezes me esqueço de agradecer a Ele. É como se passasse a pensar que “não era coisa tão difícil assim de conseguir”.

Se passamos a dedicar a Deus cada sucesso, nos sentimos muito melhor, porque percebemos o quando somos importantes para Deus e o quando Ele nos “mima”. É uma sensação muito agradável sentir.se amados por Deus nas pequenas e nas grandes conquistas. O sentimento de ser amados nos leva a perder o medo de enfrentar novas dificuldades de lutar por novas conquistas.

E isto vale tanto para coisas materiais quando para êxitos não materiais. Se aceitar que os bens materiais são presentes de Deus, estamos prontos a “viver como se não tivéssemos” (como nos diz São Paulo) e oferece-os de forma livres ao serviço Dele nos irmãos (como fazem os vicentinos). Ao mesmo tempo, se conquistamos um premio ou dão importância por algo e os aceitamos como presentes de Deus, tomamos consciência se que nunca estamos sós: Ele sempre estará connosco.

Quando nos exaltam, é a Deus que devemos dar crédito. Interessante o que Jesus fala sobre o banquete; conforme nos relata acima o Evangelho, etc, etc.

Repara que Jesus não diz que não devemos aceitar uma exaltação ou uma importância que nos dão. Não! Ele diz que devemos ser sábios e esperar que os outros reconheçam nossa importância. Humildade é isso: aceitar educadamente a exaltação que nos fazem, mas que ele nada mais é do que um dom de Deus e a Ele deve ser oferecida.

Finalmente, quando nos consideram sábios, devemos escutar mais, porque a sabedoria completa só existe em Deus. A primeira leitura do domingo (do livro de Bem-Sirá) nos diz: “o ouvido atento alegra-se com a sabedoria”. Quando aceitamos que nossa sabedoria é um dom de Deus, colocamo-nos na posição de sempre escutar mais, aprender mais, saber mais. São Vicente de Paulo era um mestre neste conceito “socrático” de fazer com que as próprias pessoas fossem levadas a concluir sobre o que queria pregar. Nas famosas “conferências de terças-feiras” falava, mas deixava que todos participassem e aprendia de todos. Realizava um exercício muito interessante com os coirmãos que se chamava de “repetição de oração”: ao ler um texto evangelizador, pedia cada coirmão dissesse o que o texto lhe havia dito, no fundo do coração e de forma prática. É uma lição vicentina que devemos aprender em nossa conferências e Conselhos, porque é uma enorme expressão de “humildade: escutar, excitar e escutar.  


  

domingo, 18 de agosto de 2019

Reflexão vicentina - dia 25 - 08 2019


                                     Vigésimo Primeiro Domingo do Tempo Comum
       Leituras: Is 66,18-21; Heb 12,5-7.11-13; Lc 13,22-30
“Há últimos que serão dos primeiros e primeiros que serão os últimos”

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“Há últimos que serão dos primeiros e primeiros que serão os últimos”. Sempre Que eu escuto estas palavras de Jesus, eu me lembro da história de alguns santos da Igreja. Quantos deles foram considerados os “últimos em sus vidas! Pedro e Paulo foram presos, crucificados, decapitados. Jesus foi crucificado, exposto a humilhações e só foi reconhecido fisicamente como ressuscitado e vencedor da morte, pelos seus discípulos. Sempre falamos em nossas reflexões de São Vicente e dos santos vicentinos. Hoje, gostaria de refletir sobre São Francisco de Assis, aquele que, em sua vida foi considerado pelos homens um fracassado, um “último”; e, por demonstrações divinas, tornou-se um “primeiro”. Ele é uma expressão das leituras deste domingo.

São Francisco largou a sua carreira de comerciante e abriu mão da sua herança: ele preferiu “entrar pela porta estreita”. Imaginem se, nos dias de hoje, um jovem rico decide abrir mão de sua riqueza e literalmente “ficar nu” diante das pessoas. Seria considerado um louco e um fracassado: as pessoas diriam dele que “não tem muito jeito para nada, nem para negócios”.

São Francisco decidiu que o sentido da sua vida era evangelizar com palavras e com o exemplo. Ele foi um dos “sobreviventes enviados (…) para que anunciem a glória de Deus entre as nações”, como indica o Livro de Isaías. Novamente, foi considerado um fracasso: houve um temo eu que ninguém escutava a sua pregação e ele Passou a falar aos pássaros.

São Francisco foi humilde, mas audacioso. Em um tempo (século 13) em que o Papa e a Igreja eram criticados por se misturar com o poder, com o luxo e com o materialismo, caminhou até Roma com seus poucos seguidores para pedir pessoalmente ao Papa que sua congregação fosse autorização a pregar o Evangelho. Para surpresa dele, o Papa o recebeu como um profeta: Francisco conseguiu ver e resgatar o que existia de bom no interior das pessoas!

Em sua fraqueza, Francisco vê a sua congregação perder o “espírito primitivo”. Ao retomar de sua viagem, quase morto por cansaço e pela sua doença, é “traído por seus irmãos e retirado da liderança da congregação que fundara. Este é, talvez, o momento em que São Francisco mais parecia estar “fracassado” aos olhos dos homens: imagine se você fosse expulso ou questionado pela Conferência vicentina que mesmo fundou! Em um exemplo contundente da Carta aos Hebreus de que “o Senhor corrige aquele que ama”, Francisco não luta para resgatar a posição que era sua: simplesmente se abandona nas mãos do Senhor em oração eremítica. É um novo momento de desapego Franciscano (o primeiro foi o abandono dos bens e a nudez). Neste momento, Deus dá a ele os sinais das chagas de Cristo, que são marcados em suas mãos, pés e lado: foi a primeira vez que isso aconteceu. Toda a vida de Francisco e, em particular, este milagre, foi uma demonstração clara de ele foi um “último” que se transformou no “primeiro”.

Como vicentinos, às vezes somos considerados um “fracasso”, porque abandonamos as coisas do mundo e vamos ao encontro dos Podres ou defendemos a Sua justiça, enquanto o “bom senso” nos levaria a dedicar nosso tempo a ganhar mais dinheiro poder ou glória. São momentos de profundo conteúdo evangélico. Nestes momentos, somente a relação direta com o Espírito Santo que está dentro de nós pode “marcar nossa vida com as chagas do Cristo”, fazendo com que nos sintamos os “últimos” do mundo e os “primeiros” de Deus.




quinta-feira, 8 de agosto de 2019

REFLEXÃO VICENTINA 11-08-2019

Décimo Nono Domingo do Tempo Comum
Leituras  Sab 18,6-9; Heb 11,1-2.8-19; Lc 12,32-48
"A quem muito foi dado, muito será exigido; a quem muito foi confiado, mais se lhe pedirá"

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A palavra-chave das leituras deste domingo é esperança. Em sua Carta aos Hebreus, Paulo faz uma descrição belíssima do exemplo de esperança que foi Abraão e sua família: a ele, Deus fez promessas muito importantes. Primeiro, foi prometido a ele uma nova terra e ele "partiu para uma terra que viria a receber como herança". Depois mesmo sendo Abraão já idos, foi prometido a ele que ele teria "descendentes tão numerosos como as estrelas do céu".

Posteriormente, Paulo diz que Abraão partiu para a terra prometida, mas nunca viu promessas serem efectivadas: ele "morreu na fé". Portanto, Abraão foi o exemplo de quem nunca viveu para este mundo, mas somente para a vida eterna. O mesmo fez a sua famílias, que, igualmente, foi um exemplo de esperança.

como vicentinos, às vezes não nos damos conta de que nossa missão (a visita e a luta pela justiça) não são feitas para a nossa vida. Quantos vicentinos ajudam famílias de assistidos e não vivem para vê-las transformadas, melhoradas. Ou, quantos começam projectos de obras de caridade e não chegam a vê.las terminadas!

Por um lado, este é o desafio de todo o profeta, de todo o santo, de todo o empreendedor da caridade. Por outro, se olharmos pelo lado da esperança, é uma oportunidade de ter o sabor da vida eterna, ainda nesta vida.

 quando escutamos Jesus no Evangelho dizer "estai vós também preparados, porque na hora em que pensais virá o Filho do homem" podemos pensar que Ele falava na parusia (fim do mundo). Mas a nossa morte é também este momento. "Vir o Filho do Homem", significa que veremos a Deus face a face.

Por isso, é necessário estar preparados para quando Ele vier nos chamar. E a forma de preparar é ter a mente e o coração na vida eterna, com os pés nesta vida. Esta fómula de felicidade sem limite, porque tudo passa a ter sentido na nossa vida. Paulo rezava para que  o dia do seu "encontro definitivo com o Cristo" chegasse logo.

Definitivamente devo ser uma experiência espectacular pode ver o Cristo. Aquele com quem nós passamos a vida falando na oração. aquele com quem compartilhamos nossa vida vicentina. Aquele que nos escuta todo o tempo e Aquele a quem agradecemos quando somos ouvidos. As leituras deste domingo nos convidam a vislumbras esta experiência ainda aqui na terra. 

Reflexão Vicentina 18-08-2019

Vigésimo Domingo do Tempo Comum
Leituras: Jer 38,4-6.8-10; Heb 12,1-4; c 12,49-53
"Eu vim trazer o fogo à terra e que quero Eu senão que ele se acenda? tenho de receber um Baptismo e estou ansioso até que ele se realize".

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O Evangelho deste domingo é muito intrigante. Jesus está a caminho de Jerusalém, onde ia passar por sua paixão, morte e ressurreição. Temos a impressão de que Jesus fala com ira. Ele diz algumas frases dura e talvez um pouco difíceis de entender.

Jesus diz que veio "trazer o fogo à terra". No Antigo e Novo Testamento, o fogo tem diversos sentidos. Mas o maia importante no Novo Testamento, é o fogo que purifica e transforma. O fogo purifica porque é capaz de esperar metais que estão misturados: ao separá-los, faz que cada metal retorne à sua pureza original. Portanto, nos faz voltar ao mais íntimo e puro de nós mesmos. É aí que o fogo do Espírito Santo está: onde somos nós mesmos, sem nenhuma mistura mistura com o que necessitamos mostrar aos outros que somos, sem nenhuma mancha que o mundo nos impõe.

Mas o fogo também transforma. ele muda a forma dos materiais, derretendo-os e fazendo-os novos. É isso que o fogo do Espírito Santo faz também connosco: nos dá uma nova forma, uma conversão (nova versão de nós mesmos).

Como vicentinos, sabemos que o Espírito Santo está presente em particular nos Pobres (homens em situação de pobreza) que servimos. E Ele nos purifica e nos transforma. Com o "pobre", podemos ser puros, podemos ser nós mesmos. Ao mesmo tempo, quando quando vamos à casa "pobre", saímos transformados, convertidos. 

Jesus também diz no Evangelho que ele tem "de receber um baptismo e está ansioso para que ele se realiza". O baptismo é a sua passagem, sua paixão, morte e ressurreição. E o sinal do baptismo é a água. A água penetra em todos os lugares: em uma inundação, não há lugar onde a água não penetre, a menos que haja uma parede muito forte. Simbolicamente, então, diferente do fogo, a água do baptismo pode penetrar em nossas entranhas, no nosso íntimo. Para recebê-la basta que não criamos uma parede muito forte. Novamente, é o Espírito Santo indo dentro de nós para nos transformar: a paixão, morte e ressurreição de Jesus são esta água que toma conta de nossa entranhas e nos converte. Depois dela, já não somos os mesmos, porque somos "inundados" pelo amor de Deus. pelo Espírito Santo.

Finalmente, Jesus nos faz uma pergunta muito intrigante: "pensais que Eu vim estabelecer paz na terra?" E segue dizendo que veio trazer a divisão: "o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra". Que difícil entender o que Jesus quer dizer! 

O conceito de paz que nós como pessoas humanas temos (e que, em particular se tenha no tempo de Jesus) é o de um equilíbrio no medo, ou uma ordem que o mais forte impõe ao mais fraco ("paz romana", imposta pelas armas) Jesus vem nos dizer que a paz tem que ser obra de justiça e, portanto, ultrapassa este conceito de dominação e medo. que fazer conquistas e, portanto, temos que ser contra as estruturas dominadoras, sem medo. A paz de Cristo é, na realidade, fruto do amor, mas de um amor, desconcertante palas suas exigências: devemos inclusive "amar os nossos inimigos", como Ele nos diz no Evangelho.

Como vicentinos, sabemos que a justiça para os "pobres" é uma conquista. É parte de nossa vocação ajudá-Los para que encontrem a sua dignidade de pessoa humana e de filhos de Deus. Não é uma paz conquistada com armas, mas com amor, com a palavra e com o exemplo. Se estamos inundados pela água do Baptismo e transformados pelo fogo do Espírito Santos, seremos forme suficiente para dar a sentido à nossa vida e estabelecer a paz que o Cristo nos pede.


domingo, 4 de agosto de 2019

A REGRA VISTA À LUPA



SECÇAO III
DEVERES DOS VICENTINOS
SECÇÃO V
O PRESIDENTE

1.       A Conferência é animada por um Presidente, eleito por escrutínio secreto e por maioria entre os seus membros efetivos, em reunião para esse fim expressamente convocado. Como orientador e servidor, o Presidente procura o consenso e aceita o ponto de vista maioritário dos seus membros.
2.       Em caso de empate, deverá repetir-se a votação entre os dois candidatos e, se o mesmo subsistir, caberá ao Conselho de que a Conferência depende a escolha de um dos candidatos.
3.        No prazo máximo de quinze dias após a eleição, a Conferência deve informa o Conselho de que depende do seu resultado e da constituição da Mesa.
4         e 5.  No que se refere aos números e entre aspas achando dispensável visto se tratar organismos de Obras Especiais e posição do Conselho Nacional sobre a tomada de posse e audições; podem consultar a Regra na página 98 e 99.

Artigo 22º
(Duração do mandato. Limite de idade)

O mandato do presidente da Conferência é de quatro anos, podendo ser renováveis por outros quatro, mediante ato eleitoral, desencadeado três meses antes de expirar o primeiro mandato, não podendo ser eleito para as funções de presidente uma vez atingidos os 75 anos.

Obs. pertinentes:
No primeiro ponto fala-nos do exercício de um presidente, não é tarefa fácil, requer primeiro disponibilidade na preocupação com a formação de cada candidato a vicentino que por sua vez é raro conquistá-los e muitas vezes deixam de aparecer. Pergunta-se porque será, que pensam ver numa Conferência um modo, um meio de vida que não sua prática do bem, da caridade?
Porque será, os jovens quando aparecem e os que aparecem fogem, será que não nos preocupamos em saber os porquês do seu desaparecimento? Essa preocupação deveria existir em toda as idades etárias….
No artigo 22 diz-nos no tempo do exercício dos mandatos. Então porque será que falta de consenso no cumprimento do tempo que nos é imposto os 75 anos?
A esta resposta podemos ter acima com a falta de interesse em saber porque se vão embora e nos deixamos ir sem nos preocupar neles…

… CONTINUA