«Somos chamados ao trabalho desde a nossa criação. Ajudar "pessoas em situação de pobreza", deve ser sempre um remédio provisório. O verdadeiro objectivo deveria ser sempre consentir-lhes uma vida digna através do trabalho» Laudato Si: página 88.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Família Vicentina no Mundo

A Família Vicentina incorporam todas as associações fundadas por São Vicente de Paulo e constituem-se por vários irmãos e irmãs que se dedicam à Caridade
Da Família Vicentina está espalhado pelo mundo, à volta de 900 membros em 135 países por 5 continentes.
Só em Portugal, existem 11.000 vicentinos.

Em Portugal a 1ª Conferência foi no ano (1859).



A Família Vicentina

Senhoras da Caridade (1617). - Hoje são conhecidas com AIC Associação Internacional de Caridade,

Congregação da Missão (1617) - Surge a 25 de janeiro a Congregação da Missão ou chamada de "Lazaristas". 
É uma comunidade de padres e irmãos mais 4 mil distribuídos a servir em 86 países. A Congregação foi oficialmente aprovada em 17 de Abril de (1625).

Filhas da Caridade (1633) criadas por S.V.P. e por Luisa de Marillac. São formadas por 19.900 mulheres em 91 paises.

Irmãs da Caridade (1809). St. Elizabeth Ann Seton foi a sua fundadora. Hoje existem 4 mil membros em 13 congregações em EUA e Canadá.

Sociedade de São Vicente de Paulo (1833). - Seu fundador foi Beato Frederico Ozanam (1813 a 1853)

Associação da Medalha Milagrosa (1847). - Está ligada ao aparecimento a uma das Irmãs da Caridade à humilde noviça Santa Catarina Labouré.

Juventude Mariana Vicentina (1847). - Surge por influência das apararições de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa de St. Catherine Labouré

Leigos Missionários Vicentinos (1999). - Associação mais novo da Família vicentina surgindo com o objectivo; formar, facilitar, apoiar e coordenar a presença missionária e trabalho dos leigos na missão da Família Vicentina.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Você, quer ser Vicentino?

'Quer vestir a camisa vicentina? Saiba, no entanto, para vestir a camisa vicentina você precisa antes vestir a missão de Jesus que é a de amar os pobres com respeito e lhes garantir a dignidade. Você precisa vestir a camisa da humildade para pedir pelos pobres, como São Vicente de Paulo. Em uma das biografias de São Vicente de Paulo, há o relato que ele vivia nas ruas pedindo ajuda para os pobres. Certa ocasião, passou por ele uma comitiva e um dos nobres cuspiu em seu rosto. Em resposta à atitude de repúdio do nobre, com a mesma mansidão, São Vicente de Paulo disse: "O que eu merecia você já me deu. Agora dê o que os pobres merecem." Ser vicentino é assim! É levar muito não e tapas na cara por seguir Jesus e por se fazer sua vontade: interceder pelos pobres. Ser vicentino é vestir a camisa da boa vontade e querer "abraçar o mundo em uma rede de caridade", como bem disse e fez Antoine Frédéric Ozanam, o fundador da Sociedade São Vicente de Paulo. Vista a camisa vicentina, mas não por modismo ou para promoção própria e por vaidades. Vestir a camisa é se colocar a serviço de Jesus em favor dos pobres e dos esquecidos. Vista hoje a camisa vicentina. Amanhã poderá ser muito longe para você reconhecer que o pobre precisa da sua ajuda hoje.Num mundo que cada vez mais se polariza entre ricos e pobres,ser vicentino é estar sempre ao lado dos pobres. Não basta somente ter pena, ter dó dos pobres, mas sim, ser solidário com eles e sentir-se o pobre como parte da gente. É colocar-se no lugar deles! Com a caridade vc exercita a compaixão e a gratidão.'

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

A B C - Vicentino















PARA TI ... QUE SÓ AGORA ENTRASTE EM CONTACTO 
CONNOSCO

A minha antecessora, Sr.ª D. Maria Angélica Corte-Real,
teve a feliz ideia de um dia preparar um pequeno opúsculo que servia para todos aqueles que não conhecem a SSVP, não conhecem o trabalho que se faz e como se faz numa Conferência (célula base da nossa Sociedade) nos passarem a conhecer e, como tal, a amar o trabalho que fazemos a juntarem-se a nós neste mundo, por vezes tão adverso, em que vivemos e que tanta necessidade tem de amor. 

A 2.ª edição foi melhorada e tornada de mais fácil leitura.

Espero que a experiência nos ajude agora a tornar esta 3.ª edição ainda mais simples e com um incentivo que mostre bem o retrato do que estamos a fazer e como o fazemos.

Esperamos que entendamos que, no mundo actual, já não é possível fazer o trabalho da forma como o fazíamos, como quando nascemos há 168 anos. Algumas das misérias d eentão repetem-se nos nossos dias, mas há muitas outras que foram aparecendo e se generalizando. A solidão é uma das maiores e aí nós podemos dizer presente e mitigá-la. A toxicodependência e todas as misérias que a acompanham não nos podem ser indiferentes. A tristeza dos sem abrigo, dos doentes sem visita nos hospitais, dos idosos isolados em lares, dos presos sem visita e ...
Em todos os lugares onde houver um carenciado aí deve estar presente um vicentino. Que Deus nos ajude a sermos capazes de deixar os nossos egoísmos e preconceitos e darmo-nos com amor ao próximo.

Manuel Torres da Silva
Presidente do Conselho Nacional.
"2001" 


SOCIEDADE DE SÃO VICENTE DE PAULO
EVOLUÇÃO NO MUNDO


1833 – 1.ª Conferência (Saint-Ètiene
du Mont) em Paris
1834 – Elaboração da 1.ª Regra
1841 – Fundam-se 25 Conferências em  Paris e 
30 no resto de França
1842 – A S.S.V.P. entra em Itália
1843 – A S.S.V.P. entra na Bélgica, Escócia e Irlanda
1844 – A S.S.V.P. entra em Inglaterra
1845 – A S.S.V.P. chega aos E.U.A. e México
1846 – A S.S.V.P. chega à Alemanha, Países Baixos, Suécia e Turquia
1847 – A S.S.V.P. entra na Suíça e Canadá
1850 – A S.S.V.P. entra na Áustria e Espanha
1856 – Surge a 1.ª Conferência Feminina em Bolonha, fundada por Celestina Scarabelli


SOCIEDADE DE SÃO VICENTE DE PAULO
EVOLUÇÃO EM PORTUGAL




1859 – A S.S.V.P. entra em PORTUGAL pela mão de Padre Sena de Freitas, Padre Miel, Conde de Aljezur e outros e funda-se a primeira
Conferência em Lisboa
1875 – É fundada a 2.ª Conferência, no Funchal
1877 -  É fundada a 3.ª Conferência, em Braga
1879 – É fundada a 4.ª Conferência, no Porto
1887 – É fundada a 1.ª Conferência Feminina, no Porto
1908 – É fundada o Conselho Superior Masculino Português e, posteriormente, funda-se o Conselho Superior Feminino Português.
1976 – É fundada o Conselho Nacional de Portugal, que resultou da fusão dos Conselhos Superiores Masculino e Feminino Portugueses.



         A ESPIRITUALIDADE VICENTINA É:

A espiritualidade cristã revelada por Cristo como evangelizador dos pobres. É a espiritualidade cristã vivida por São Vicente de Paulo que nos faz entender e conhecer o «Cristo Vicentino», aquele Cristo que «caminhou e trabalhou como nós», Aquele Cristo sem ceptro e sem coroa, que não está sentado sobre o globo, que suportou o peso da cruz de todos os que sofrem, de todos que pecam, de todos que são pobres… e ressuscitou para nos oferecer a Esperança.

Espiritualidade vicentina é a espiritualidade que levou Ozanam a criar as Conferências de São Vicente de Paulo que colocam cristão-leigos em permanente disponibilidade para aliviar o sofrimento e a pobreza, despertando a vocação e missão da Sociedade de São vicente de Paulo.


AMAR E SERVIR A DEUS,
AMANDO E SERVINDO DIRECTAMENTE OS POBRES.





ERA UMA VEZ …


O jovem António Frederico Ozanam, aos 18 anos (1831), deixou Lyon para frequentar em Paris a Universidade (primeiro Direito e depois Letras, cursos em que, após as licenciaturas, veio a doutorar-se). Ficou dolorosa e profundamente impressionado pelo clima anticristão, anticlerical e anti Igreja que encontrou, especialmente no meio académico da Sorbonne, quer entre os alunos, quer entre os professores.

Reagiu e protestou sempre aos ataques à Igreja o jovem Ozanam, tendo marcado a sua posição de católico firme, de visão verdadeiramente profética, tendo escrito, aos 18 anos, um artigo notável sobre a doutrina de Saint-Simon (filósofo francês).

Desde então, como escritor, historiador, jurista, político, jornalista e professos de Direito ou de Letras, centrou as suas atividades e estudos em temas religiosos, sempre no propósito de demonstrar o papel relevante, único mesmo, da Igreja de Cristo na civilização humana.
Várias foram, aliás, as experiências tentadas por Ozanam com esse propósito, nomeadamente nas «Conferências de História», concluindo que todas estas se reduzem sempre a teóricas e estéreis polémicas.
A publicação do artigo «Palavras de um crente», da autoria de Lamennais, provocou acesas polémica nas «Conferências de História», originando a conhecida pergunta – desafio então lançado aos seus componentes: «Sem dúvida que a Igreja Católica tem tido uma acção relevante ao longo da história dos homens, mas hoje ONDE ESTÃO AS PROVAS DA VOSSA FÉ? …», AO QUE Ozanam respondeu, por sugestão de alguns dos seus amigos e companheiros: «Pois vamos aos pobres, como Nosso Senhor Jesus Cristo, pregar junto deles o Evangelho». Ozanam concluía que era necessário agir, como o próprio Cristo que Se tornou homem, aceitou ser ofendido, humilhado e torturado até à cruz, para que entendêssemos que é preciso amar e servir todo o Próximo como Ele serviu e amou.
Apenas se poderá testemunhar o nosso AMOR A DEUS E PROVAR A NOSSA FÉ, de forma expressiva e conveniente e, através da oração, da transformação em atos dos princípios de justiça e caridade, de igualdade e fraternidade.
Humildes como os doze Apóstolos, longe estavam Bailly, Letaillandier, Lallier, Clávé, Devaux, Lamache e Ozanam de aperceber-se da universalidade da mensagem que em suas almas fora gerada. E assim se funda, em abril de 1833, a primeira «Conferência».
Desde o início e por iniciativa de Ozanam, a nova Sociedade foi colocada sob a dupla proteção de San Vicente de Paulo (de quem tomou o nome) e da Virgem Maria.



 COM HUMILDADE E ESPÍRITO DE POBREZA, JUVENTUDE E ALEGRIA;

CRIATIVIDADE, DINAMISMO E OUSADIA CENTRANDO 
A SUA AÇÃO NA TRADICIONAL VISITA DOMICILIÁRIA;

NUNCA ESQUECENDO QUE A SEU LADO 
PODE ESTAR O «SEU PRÓXIMO» 
(AQUELE QUE MAIS PRECISA DE NÓS).


ORGANIGRAMA
DA SOCIEDADE SÃO VICENTE DE PAULO



A AÇÃO DA SOCIEDADE
DE SÃO VICENTE DE PAULO (S.S.V.P.)

Desde a simples oferta de «umas achas de lenha» - oferta inicial de Ozanam às famílias que primeiro visitou em Paris – às ofertas de roupa, livros, medicamentos, ajuda na procura de empregos e internamentos, visitas a lares, hospitais, cadeias, ou à fundação das chamadas «obras especiais» (obras de ação especializada e individualizada: lares de 3.ª idade; centros de dia; slas de estudo; cantinas; lares para jovens; creches; infantários; jardins de infância; colónias de férias; etc), a ação vicentina procura ser a resposta opurtuna para cada situação de sofrimento ou pobreza que a detecta – resposta mais ou menos imediata, ou de simples encaminhamento das situações mais difíceis para as vias possíveis de resolução, inquietando consciências indiferentes, apesar de responsáveis, mas com possibilidade de resposta à situações de pobreza e sofrimento.
A ação vicentina preocupa-se com a promoção do homem na sociedade através de um sentimento de afeto e respeito pela dignidade de cada pessoa, da oferta de amor, a que todos têm direito, da compreensão e recetividade a uma confidência ou a um desabafo, um conselho com uma palavra amiga, um olhar carinhoso, motivos de fé e de esperança.


                               A S.S.V.P. CARATERIZA-SE PELA SUA ESTRUTURA 
                                                                      PRÓPRIA *
                                                         
                                                              «CONFERÊNCIA»
                                              Célula-base de toda a vida da S.S.V.P.

CONFERÊNCIAS – Unidade de base da sua ação direta, como escola, formação, santificação e centro programador da ação perante os casos de pobreza detetados e analisados.

- Grupos de pessoas animadas por um espírito de fraternidade e simplicidade cristã que, fazendo parte de um movimento católico internacional, terão sempre presente a Regra da S.S.V.P.

- O objetivo das suas reuniões sará a santificação dos seus membros, sendo a assistência material o seu fim secundário, tendo sempre presente o espírito de justiça e caridade cristãs.

Como funcionam?

Num espírito de verdade fraternidade, tendo como finalidade o aprofundamento do amor ao próximo, seguindo em tudo a Regra da S.S.V.P., para que haja uma verdadeira unidade entre todas as Conferências, em qualquer lugar do mundo em que se encontrem.

Ordem das Reuniões

- Oração da Regra
- Leitura Espiritual; comentário
- Leitura da ata da reunião anterior e feitura da ata do dia
- Partilha das experiências semanais das visitas domiciliárias, da ação evangelizadora, junto das famílias visitadas.
- Coleta (secreta)
- Oração final.

DEVERES

VISITA DOMICILIÁRIA – É o serviço especial e direto, por ser a mais rica e mais completa forma de relação pessoal e é considerado o processo tradiocional da atuação Vicentina. Permite acompanhar junto dos assistidos a evolução da pobreza na humanidade.

- Devem os Vicentinos (membros da Conferência) em tudo estar ligados aos seus Conselho Particulares e centrais, para que a S.S.V.P., seja una, só assim se compreende a inter-ajuda e a inter-partilha de experiências;

- Deve existir um verdadeiro espírito de amor, tendo sempre presente que a caridade começa para com aquele que estrá ao nosso lado;

- Devem relatar (através de relatórios, quadros estatísticos, etc) para os seus Conselhos Particulares (hoje Zona) e Conselhos Centrais todas as experiências relevantes;

- Devem participar em todas as reuniões e assembleias propostas pelos Conselho de que dependem.

CONSELHOS

- Coordenam, orientam, dinamizam, estruturam, informam e formam a S.S.V.P., a cada nível.

OBRAS ESPECIAIS

- Fundadas, Geridas e mantidas pela S.S.V.P., que têm vida própria, tal como infantários, creches, lares e centros de dia, roupeiros, cantinas, casas de trabalho, etc., etc.


*- O suporte jurídico da S.S.V.P. em Portugal é assegurado pelas Associações das Obras Assistências e das Obras Sociais.



ANTÓNIO FREDERICO OZANAM – FUNDADOR

1813 – 23 de Abril, em Milão, então sob domínio francês, nascia António Frederico Ozanam, filho do médico João António Ozanam e de Maria Dantas;

1816 – A família transferiu-se para Lyon, onde Frederico Ozanam fez os seus estudos no Colégio Real;
1831 – Foi para Paris por desejo de seu pai, estudou direito;
1833 – 23 Abril. Fundou a S.S.V.P., formando a 1.ª Conferência da Caridade;
1836 – Doutorou-se em direito;
1839 – Doutorou-se em Letras (além do Francês dominou Inglês, Alemão, Italiano e Espanhol. Quis também estudar hebraico e sânscrito);
1840 – Nomeado professor na Sorbonne (Paris);
1841 – Casou com Amélia Soulacroix (do casamento nasceu uma filha: Maria);
1853 – Faleceu a 8 de Setembro, em Marselha;
1925 – Em 25 de Março foi iniciado o processo da sua Beatificação;
1993 – Em 6 de Julho é proclamado «Venerável»;
1996 – Em 25 de Junho o Papa João Paulo II assina o Decreto de Beatificação;
1997 – Em 22 de Agosto beatificação, em Paris, por sua Santidade.


PENSAMENTO DE OZANAM


Para que todo o apostolado seja abençoado pelo Senhor uma coisa é necessária: as obras de beneficência. A bênção do pobre é a bênção de Deus.
Aprendamos, na nossa visita ao pobre, que ganhamos mais com esta do que com ele, porque a presença da sua miséria servirá para nos tornarmos melhores.
A filantropia é uma mulher vaidosa que considera as boas ações como uma espécie de adorno e que gosta de rever-se ao espelho.
A caridade é uma mãe carinhosa que tem os olhos cravados no filho que leva ao seio, que não pensa em si e esquece a sua beleza pelo seu amor.
Não é uma frágil o que necessitamos para nos servir de apoio na nossa jornada terrena. Serão antes duas asas, dessas que os anjos têm: A Fé e a Caridade.
Não vejamos nos nossos triunfos um fim, aceitemo-los apenas como um motivo de estímulo.


SÃO VICENTE DE PAULO – PATRONO

A 24 de abril de 1581, em Pony, (hoje Saint-Vicent-de-Paul) na França, nascia Vicente de Paulo, filho de modestos lavradores;
Estudou Teologia em Toulouse e foi ordenado padre em 1600 a 23 Setembro com 19 anos, obtendo diploma a Outubro 1604;
Viveu em Paris, foi preso e levado por piratas para África, onde foi vendido como escravo, acabando o seu cativeiro com a conversão do seu senhor, calvinista convertido;
Em 1612 é nomeado pároco de Clichy em París. Foi Capelão da Corte, assistindo a Luís XIII no seu leito de morte, tendo sido preceptor da família dos Gondi;
Em 1643, fez parte do Conselho de Consciências;

Fundou em:

1617 a 25 Janeiro as Congregação da Missão ou "Lazaristas";
1617 a 23 Agosto as Confrarias da Caridade, cujo as associadas tomaram nome de "Servas dos Pobres" de certa modo gérmen das conferências Vicentinas e reconhecidas em novembro pelo bispo de Lião.
As Senhoras da Caridade hoje conhecidas como AIC .Associação Internacional da Caridade;
1625 a 17 Abril tem aprovação oficial a Congregação da Missão;
1633 23 Agosto a Congregação das "Filhas da Caridade", cujas raparigas recebem formação de Santa Luisa de Marillac (1591-1660);
1638 a Obra das crianças abandonadas (por isso o representam com uma criança);
1646 a Congregação "Filhas da Caridade", torna-se oficial pelo arcebispo de Paris;
1654 o Hospital do Santo Nome de Jesus em Paris;
1660 morre no dia 27 de Setembro;
1737 em Roma é reconhecida a sua Santidade;
1855 o Papa Leão XIII declara São Vicente de Paulo Patrono de todas as Obras de Caridade.


PENSAMENTOS DE SÃO VICENTE DE PAULO

Vendo um dia a qualidade de víveres levados a uma família necessitada, São Vicente de Paulo disse: eis uma grande caridade, porém mal regrada. Estes pobres doentes, tendo tantas provisões ao mesmo tempo, deixarão muita coisa perde-se e depois disto cairão na mesma necessidade.
A caridade não pode ficar ociosa, impele-nos a procurar a salvação e o bem-estar dos outros.
Vou tratar destes pobres, para honrar neles a sabedoria incriada de um Deus que quis passar por um louco.
Será permitido deixar de fome um pobre homem porque é de outra religião? Sará precioso abjurar (renunciar uma religião), para comer.
O cristianismo não consiste em palavras e em exterioridades, mas nos factos e nos corações.

A simplicidade não nos obriga a descobrir todos os nossos pensamentos; porque esta virtude nunca foi contrária à prudência. Nunca se devem dizer aos coisas que se sabem, quando são contra Deus ou contra o próximo.


SOCIEDADE DE SÃO VICENTE DE PAULO 
- NO MUNDO -




sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Os filósofos sempre com dúvidas!

Eu defendo a Deus
(e não apenas falando)

Dialogava um dia com meu amigo, o filósofo, um não crente, Norberto Bobbio. Ele me diz: "Mas onde está Deus? Se ele permite que as guerras, terremotos, fome, onde está? ". 
Diante de uma pergunta que eu me vi defendendo a Deus.
Posso fazer uma reflexão? 
Certamente!
"A guerra: é culpa de Deus ou o homem? 
Fome: a culpa é de Deus ou o homem? 
Os acidentes rodoviários: a culpa é de Deus ou o homem? 
Assim, por um terremoto: a culpa é de Deus ou o homem? 
Se o homem fez tudo do seu lado e iria construir casas como a técnica ensina, talvez o dano seria mínimo. O homem tem em si a inteligência para construir mesmo em áreas sísmicas, mas com uma sabedoria diferente.? Sim ou não ". 

Deus disse ao primeiro homem: "O bem e o mal estão dentro de você, mas o mal está de cócoras". Mas se o homem usa todo o seu abandono a Deus para fazer da oração o fôlego, ele pode entender que a escuridão é travada apenas tornar-se luz. 
Dentro de cada um de nós há um gemido indescritível que conduz a Deus, mas o homem pode sufocá-lo de muitas maneiras: com o self, com paixões, com batota. “Enlouqueci” de alegria quando li no Evangelho de João das palavras de Jesus quando diz que podemos fazer as coisas que Ele fez. Na verdade, podemos torná-lo maior. Quando essa verdade ela entrou dentro de mim e eu obtê-lo, caí de joelhos e minha oração tornou-se implacável, "Meu Deus, meu Deus ...." 

Se entendermos isso, o mundo vai mudar. O homem vai amar a natureza e porque não o violentará, o homem perdidamente apaixonado o outro como ele gostaria de ser amado. E haverá Deus, "Mas o homem – disse eu ao meu amigo, o filósofo:
- Deve fazer toda a sua parte, gastando sua inteligência para o bem". A mesma inteligência - infelizmente, nem sempre usado para o bem - eu tenho visto em "mísseis inteligentes", aqueles capazes de atingir um alvo a partir de milhares de quilômetros de distância. Se tudo isso aconteceu em outros campos, o mundo seria diferente. 
O homem então faz a sua parte e só então pede a Deus:
- Onde você está? O homem começa a dissolver todos os "porquês" que dependem dele antes de perguntar "Porquê?" Para Deus.
Só então poderemos obter as perguntas que são importantes.  "Deus, onde estás?". Se formos sinceros, Ele vai mostrar. Se só vamos usar palavras, fica em silêncio.

Ernesto Olivero 
In 
"Avvenire"
Trad.: Rui Jorge Martins 
Publicado em 30.08.2016


nota: os filósofos sentem sempre duvidas quanto diz respeito aos Dons de Deus. Homens de uma inteligência extraordinária que; "foi dada pelo mesmo Deus, o Dom total" que hoje, amanha e ontem sempre põem duvidas.
Eu diria « homens extraordinariamente inteligentes mas de pouca fé»