Ao longo destes tres anos de mandato, em que a Família Vicentina do Conselho de Zona da Vigararia Gaia Norte escolheram-me com o seu voto, não para dirigir o conselho mas para colaborar com as conferências, tem sido uma experiência de bom agrado com algum trabalho pelo facto ver, que as conferencias tem sabido dinamizar e desenvolver as suas conferências, na paróquia onde estão inseridos, com o seu compromisso na Missão na Caridade. Não poderei dizer se foi muito bom ou muito mau pois esta experiência tem sido única como vicentino e como até agora não tenho recebido queixas ou reclamações diria que tem decorrido bem.
Há coisas que eu tenho a noção de correram menos bem, contra a minha vontade própria; as visitas às conferências, a fraca participações dos vicentinos aos plenários do conselho bimensal.
Talvez a culpa seja minha pela minha falta de discernimento em saber escolher a melhor forma e vontades.
Os mandatos para presidir por força de alteração à Regra, passou de tres anos para quatro, daí o meu mandato ter sido prolongado até Abril de 2017.
Mas a questão não é este paragrafo atrás, tudo a seu tempo será resolvido com eleições, o que eu queria focar é como tenho sentido por parte de algumas conferências uma certa apatia com a falta de presenças nos plenários e, existe caso de pelo menos duas conferencias que desde a minha eleição nunca deram o prazer da sua presença, durante estes quase tres anos. Outras vieram uma vez, na maior parte só na entrega dos quadros estatísticos.
Entendo que a melhor forma de fazer um bocado de pedagogia formativa e espiritualidade é aconselhar a consulta ao último Boletim do Conselho "Com-partilha" sobre o tema «A conferência», enviado por correio electrónico, que deixei como reflexão no fim ano 2015.
Não entendo a Família Vicentina como se tem prestado na missão de uma certa forma ao alheamento; na participação, ao saberes, às informações, às leituras, aos convívios, à participação nas reuniões do conselho local próprio de partilha e saberes dando também com os seus ensinamentos aos outros as suas experiências que delas todos poderão aprender.
A Família Vicentina só poderá ser verdadeiramente família se estiver informada, participativa na partilha entre os seus confrades nas reuniões dando também se recolhe.
Hoje o vicentino, na sua paróquia, no seu local de apostolado, por força maior na missão vicentina, substitui um pároco, ele é o vicentino-missionário-sacerdote que leva a casa das famílias a palavra de Jesus Cristo.
Hoje leva com a sua vontade as palavras de Misericórdia, dos ensinamentos da concórdia, do amor, do diálogo, da tolerância. Ontem e hoje, o Vicentino coloca os seus talentos, com mais "formação espiritual" ao serviço de Deus no homem. O vicentino sempre pôs na sua missão e encarou-a como meta: Que o "Homem deve ser Recolocado no Centro". É essa meta que o vicentino terá que ter como compromisso como missionário no anuncio da vida de Jesus Cristo de formas simples.
O Vicentino é aquele que se assume.
Termino com uma frase escolhida pelo conselho, por altura do Congresso em 2015: