«Somos chamados ao trabalho desde a nossa criação. Ajudar "pessoas em situação de pobreza", deve ser sempre um remédio provisório. O verdadeiro objectivo deveria ser sempre consentir-lhes uma vida digna através do trabalho» Laudato Si: página 88.

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

As Conferências Vicentinas e o Trabalho em Rede II Ao nível do CZGN


As Conferências Vicentinas e o Trabalho em Rede II
Ao nível do CZGN

I - Foi assim que a Conferência de Paço de Sousa na publicação num Jornal O Gaiato de Novembro. O seu autor: Américo Mendes, vicentino conhecedor das dificuldades que as Conferências se debatem de Trabalho em Rede. Debatemos todos com razão, quando se refere que as Conferências a nível da Diocese do Porto, tende por defeito ou por “comodismo”! fechar-se sobre si. Ajudam os seus assistidos essencialmente nas Paróquias onde estão inseridas. (CITEI.)  Nos dizemos; também é verdade acima de tudo, olhar pelos seus na Paróquia.
II - Dizemos que os grupos de jovens VICENTINOS, ONDE OS HÁ. não colaboram, ou nós os mais velhos, ao mesmo nível de vicentinos, não lhe damos abertura, não facultamos a sua integração; ou pode ser o contrário, para que eles se entreguem ou possam trabalhar no mesmo grupo vicentinos.  Conferências Jovens Vicentinos fazem as suas tarefas próprias; em boa verdade, ajudam as pessoas sim, angariam coisas e bens distribuem diretamente às pessoas ajudas aos seus assistido. Sujeitam-se a um trabalho de grande esforço para convencer pessoas nas ajudas. Por outro lado, as suas receitas são escassas que daria para fazer face as despesas com alguma folga. É preciso lembrar que as receitas que as Conferências conseguem não só servem para socorrer em algumas urgências numa família ou individual, coisa que de outra maneira não se consegue. Abro um (que nos diz no Preâmbulo da Regra, página 21 em O espirito de pobreza dos membros da SSVP, na 3º paragrafo; O Espirito de pobreza é, primeiro que tudo, etc, etc, ).
Por outro lado, também temos, ter em consideração que os Conselhos Centrais e Nacionais têm muitas despesas que cabe as Conferências ajudar a resolver. Temos a nível da Diocese do Porto outras organismos que é da competência nossa ajudar a pagar despesas com: Casa de Santo António, Casa de Ozanam, Farrapeiro, Associação dos Ciganos e dos Presos. São organismos que executam trabalhos enriquecedor e que devia de merecer a nossa melhor atenção com dádivas pelo menos juntamente com os Quadros Estatísticos.
Deixo para último os Conselhos de Zonas que recebem uma parte das receitas declaradas dos Q.E. que ficam ao serviço das Conferência, com despesas que todos conhecem; Formação quando possível, custos com transporte das Conferências peregrinações, envio de Correspondência pelos CTT ou não, tudo isto que referimos na boa verdade podemos falar de Trabalho em Rede.



terça-feira, 19 de novembro de 2019

Criticar a passividade do eu.

O "eu" representa a vontade consciente. Resgatar a liderança do "eu" é gerir a produção dos pensamentos. O "eu" precisa de deixar de ser passivo, tímido e submisso diante dos pensamentos. Um dos maiores erros e submisso diante dos pensamentos. Um dos erros educacionais e transformar o homem numa pessoa fraca no seu próprio mundo.
Critique diariamente os pensamentos negativos.Confronte-se com as ideias que o paralisam e o desanimem. Não é obrigado a viver passivamente as ideias que são encenadas no palco da sua mente.
Discorde frontalmente de todos os pensamentos e fantasias que o amedrontam, entristecem, deprimem.
Cada pensamento que nos encomoda deve ser questionado com ousadia e determinação pelo "eu". Tentar parar de pensar ou distrair-se são técnicas usadas há milénios sem resultado. A única possibilidade que temos é de gerir os pensamentos.
Autor: AUGUSTO CURY.

domingo, 20 de outubro de 2019

DOMINGO TEMPO COMUM DIA 20-10-2019

VIGÉSIMO NONO DOMINGO DO TEMPO COMUM
Leituras 17,8.13:2 Tim 3,14-4,2: Lc 18,1-8

Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo a Timóteo.

Diz a leitura.
Caríssimo: - Permanece firme no que aprendeste e aceitaste como certo, sabendo de quem o aprendeste. Desde a infância conheceste as Sagradas Escrituras; elas podem dar-te a sabedoria que leva à salvação, pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura, inspirada por Deus, é útil para ensinar persuadir, corrigir e formar todas as boas obras. Conjuro-te diante de Deus e de Jesus Cristo, que há de julgar os votos e os mortos pela sua manifestação e pelo seu reino: (Proclamar a palavra, insiste a propósito e fora de propósito, argumenta, ameaça e exorta, com toda a paciência e doutrina).
   
Nota rodapé: na 1.ª Leitura do livro do Êxodo; Israel ganhou a guerra só quando Moisés tinha as mãos levantadas para o Céu, quer dizer enquanto orava a Deus. A Oração de agradecimento é muito importante a Deus.
Ora na 2.ª leitura de São Paulo a Timóteo nos diz que devemos proclamar a palavra, insistir a propósito e fora de propósito com paciência a doutrina. Nós podemos dizer não com ameaças mas com paciência a doutrina de Deus e de Jesus Cristo. 
Ora nos tempos de hoje modernos, começamos a ver pessoas amigas e também os nossos familiares desvalorizam os ensinamentos da frequência da catequese da doutrina e uma criança, já nem o Pai Nosso, Avé Maria, sabem dizer porque os seus familiares deixaram de rezar em casa e frequentar a Eucaristia. 
Ora nós como vicentinos, fomos escolhidos para a Missão da Caridade e Espiritual também podemos praticar em missão, exemplo: nas nossas visitas podemos e devemos praticar junto dos assistidos, os nossos vizinhos e amigos, sermos missionários, (se for necessário fazer catequese) sem atropelos, com respeito. Este domingo é lembrado o Dia das Missões; os Missionários vão por essas em  missão quem fora e cá dentro.

Um Vicentino no seu compromisso deu a sua palavra de fazer todos os possíveis por seguir a Regra e (na missão )seguindo os exemplos de São Vicente de Paulo e Frederico Ozanam. e deixaram-nos exemplos de catequese ensinando aos pobres a doutrina de Deus e Cristo Jesus..
Assim seja. 
 
  

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

ORAÇAO Á SENHORA DA CARIDADE

Senhora da Caridade, do amor puro, do serviço dedicado, da entrega generosa, alcança-nos a graça dum coração bom, para semearmos á nossa volta, com alegria, mais amor, mais paz, mais concórdia para acolhemos em nós as dores do mundo.

Senhora da Caridade, a todos os que lutam, sofrem, vivem na dor, na cultura da morte, na angústia, no desespero, dá-nos a graça dum coração mais atento aos outros, mais sensível aos sofrimentos e dores de todos os homens e mulheres, nossos irmãos e irmãs.

Senhora da Caridade, do mandamento novo, da vida na paz, na unidade e na concórdia, aos vicentino(a)s, abre os nossos corações ao serviço eficaz, ao dom mais generoso e mais autêntico, para semear á nossa  volta mais alegria, mais concórdia, ajuda, justiça e amor.

Conferência Santa Isabel/ssvp do Candal.

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

CRONICAS VICENTINAS IV - Renato Lima de Oliveira

Nota Abertura
PUBLICAÇÕES SEMPRE QUE POSSÍVEL FIM DE CADA MÊS(12)
"AGRADECIMENTOS DO PRESIDENTE RENATO LIMA À SUA FAMÍLIA"
Minha gratidão à sua esposa, e parentes e a todos aqueles que, em qualquer momento,
estiveram disponíveis para que hoje,(data da impressão 2015) juntos e felizes,
pudéssemos desfrutar desta nova conquista. Minha amizade àqueles que me quiseram bem.
Meu perdão àquele que, por motivos alheio à ninha vontade, não me compreenderam. 
Minhas desculpas se, por acaso, houve momentos em que não foi possível mudar.
Meus agradecimentos àqueles que confiaram na honestidade do eu trabalho e reconheceram
meu esforço. Tentei fazer o melhor em prol da literatura vicentina e pela renovação de nossos quadros.  

Artigos de espiritualidade para reflexão e debate nas reunião vicentinas

1

A pobreza da ingratidão e o diploma da santidade
               Um dos sentimentos mais dolorosos que uma pessoa pode viver é a ingratidão. Muito mais que a ira o desamor, a ingratidão é como um ácido que corrói profundamente por dentro, afretando o coração do indivíduo que sofreu tal dissabor. Porém, como vicentinos que somos, ao buscarmos a santidade, temos que estar acima desse sentimento nocivo, que às vezes percebemos no momento da visita, no relacionamento com as famílias assistidas e até mesmo no seio da nossa entidade. Certa vez, uma Conferência, por ocasião do Dia das Mães, decidiu doar Kits de cremes para embelezar as mães assistidas. Grande foi a surpresa quando nem todas as senhoras beneficiárias disseram uma palavra de agradecimento, como por exemplo: "muito obrigado". Nem um sorriso, nem uma demonstração de afecto. Na verdade, são pessoas sofridas, que nem sempre têm forças ou animo para a vida; mas daí demonstrar tamanha indiferença, é uma dor muito forte para quem proporcionou aquele gesto genuíno de caridade.
                   O próprio Jesus Cristo também "reclamou" dos ingratos. Ele mesmo, que era Deus, após curar dez leprosos, indagou porque apenas um havia regressado para agradecer. E Jesus perguntou: "Onde estão os outros nove?" (Lucas 17,17). Na caminhada vicentina, muitos "leprosos" passarão por nós, mas poucos serão agradecidos. É bem verdade que fazemos esse trabalho de caridade sem buscar reconhecimento ou gratidão; tais sentimentos são humanos e fazem parte da educação das pessoas. O que pode nos consolar, um pouco, é que uma pessoa ingrata é também vitima do problema, pois não teve acesso à cultura.
                  Ser grato a uma pessoa pode ser algo tão simples para muitos, especialmente àqueles que tiveram acesso à educação e nasceram numa família que lhes ensinou valores, princípios e postura sociais. É bem verdade que boa parte dos socorridos de nossa Conferências não possui essa característica. É por isso que, juntamente com as cestas de alimentos e outros bens materiais, os vicentinos devem levar "exemplos", "conselhos", "orientações" e, acima de tudo, "ensinamentos". Tudo o que dissermos de valoroso e virtuoso a um assistido produzirá frutos no futuro.
                   Contudo, uma certeza pode-se ter: da mesma maneira que Jesus ofereceu a "outra face" a quem lhe quisesse machucar (Mateus 5,39), a ingratidão com que, à vezes, estamos sujeitos (pelos assistidos, por alguns representantes da Igreja e pelos próprios companheiros de caminhada vicentina), será a chave para abrirmos as portas do a paraíso. Essa ingratidão nos condecorá com um " diploma invisível de santidade", que São Vicente e Ozanam nos entregarão quando estivemos entrado nos céus, um dia.
               Qual é o pior defeito do ser humano? Como podemos lidar com essa situação nos trabalhos vicentinos, especialmente junto aos assistidos?
V. N. Gaia; 30-09-2019
       
  

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

POBREZA - DAS NOSSAS VIDAS

POBREZA – DAS NOSSAS VIDAS
No seu artigo jornal “Obras da Rua” - Pe. JÚLIO, relata notícia entre a pobreza na europa e africa, referindo que a Obra de Rua em Africa é, em primeiro lugar, uma bênção para a própria Obra´´, é o que ela é, é uma obra pobre, de pobres, para os pobres, pelos pobres. Diz pouco mais adiante; como dizia Pai Américo, se não houvesse pobres, a quem poderíamos amar?
Pode-se então dizer que no mundo europeu não há pobreza? Não, há pobreza, e mais pobre ainda porque não pode ser objeto de bem à sua medida. Deixa uma critica: não se pode criar estruturas para lhes fazer bem sem a autorização e beneplácito do Estado que tantas vezes complica a vida dos pobres que, de si mesma, é e tem de ser simples. Afirma: tenho bem presente a resposta de Pai Américo àqueles que nesse tempo, inversamente aos de hoje, dizia «não está nada certo o aparato das casas da nossa aldeia: nem nós os temos o lixo, seria uma simples transferência. Se do lixo para luxo, seria miséria doirada».
Os pobres, muitos a tempo inteiro, outros em semi-pobreza temporária…
Citei parte da publicação…

Hoje diria que os tempos são pouco diferente embora tenhamos perto de 20% de pessoas em situação de pobreza ou semi-pobreza, ele é pobreza psicológica, do que real. Hoje a maior parte delas tem certa dificuldade de sentir na pele a falta de trabalho, hábitos adquiridos na procura de trabalho, de recusar a mesma (mesmo que lhes seja proposto algumas alternativas de procura a nível das comunidades paroquiais vicentinas, ou institutos de segurança social, ou por mero desleixo. Sabemos que a maior parte dos menos jovens entre idades 30 a 50 não tem qualificações literárias o que dificulta a procura…(será a culpa deles?)  
Vejamos, antes de Abril de 74, não existia ordenado minino nacional, ela apareceu no 1º governo provisório então o 1º ministro Adelino Palma Carlos, foi criado OMN em 27/05/1974, no valor em euros de hoje: 16,50.
Nos tempos de hoje temos implementado o RSI-rendimento social reinserção o valor: Para um individuo: 189,66€ + 132,76 se houver uma segunda pessoa e +94,83 se for caso de um menor.

Diria que é mais má vontade por parte de quem tem necessidade; pois recentemente uns vicentinos ofereceram um computador portátil para que uma pessoa ganhasse vontade de dar um passo em frente ao seu desespero da vida difícil que diz levar e não quis aceitar a oferta

Portanto perguntaria; não será mais pobreza psicologia, espiritual e, vontade de procura?
Nós vicentinos podemos ajudar os jovens para isso partilho uma notícia; Economia e Finanças, um link: https://economiafinancas.com/2019/25-estagios-de-ingresso-para-a/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+EconomiaFinancas+%28Economia+%26+Finan%C3%A7as%29   ( faça; ctrl + rato);  acesso a oferte de: (25 estágios na carreira de vigilantes da natureza).

Aconselho consulta ás condições.
  
Nos vicentinos sempre disponibilidades e ajudamos e procuramos cria vontades (como está nos Espírito Vicentino) que haja disponibilidade.

Tema de responsabilidade de: Fernando Teixeira.
Gaia, 18/09/2019








domingo, 15 de setembro de 2019

Dia 27 de setembro festa regulamentar S.V. P.

Vigésimo Sexto Domingo do Tempo Comum
Dia 29 setembro 2019
Leituras: Am 6,1a.4-7; Tim 6,11-16; Lc 16,19-31
“Passados dois dias de 27-09, lembramos a Festa Regulamentar S.V.P. Não irei aqui transcrever o Evangelho de Domingo, mas tem muito haver com os atos e atitudes do vicentino(a)s, não só também para “certos setores da nossa igreja” a olhar para dentro. Para isso remeto a vossa atenção á leitura do domingo 29-09, para o evangelho de São Lucas nos descreve muito bem” OS” Lázaros que vagueiam pelas cidades. Hoje existe 20% de pessoas a caminho de situação de pobreza. Ainda hoje, encontramos muitos “Lázaros-pobres” a vaguear pelas ruas a pedir, umas esmolas, outros novas oportunidades de vida e mesmo assim passamos adiante, mandamos trabalhar como fazem os ricos, como umas atitudes dos Fariseus. Por vezes um vicentino estão numa situação de incapacidade de dar respostas, o (presidente do CGI aconselha de não se deixar desmotivar pela ociosidade). Existe vários imoveis por aproveitar para dar corpo aos Lázaros e, a opção e´ o lucro, transformando em hotéis de luxo. Quantos e quantos moram em casas ditas “Bairro do Gaiato com carros á porta” Porque não olhamos para dentro? Como diz e bem a leitura do evangelho desse dia o Lázaro morreu, foi colocado e levado pelos Anjos ao lado de Abraão e o rico já preocupado solicita ao Pai Abraão por socorro, com insistência. Aconselho ler estes dias o Evangelho LC 17,5-10 do Ano C; 26 Domingo do T.C. dia 29 de setembro, para melhor entender”.
Interpretação própria…
-------------------------------------------------- Reflexão vicentina -----------------------------------------    
As leituras deste domingo nos fazem refletir sobre o sentido da vida. O Evangelho é muito claro: a parábola do rico e do pobre Lázaro nos diz claramente que ter riqueza sem olhar com misericórdia para os Pobres é a receita para a infelicidade.
A primeira leitura (do Livro de Amós) nos motiva a nunca nos deixar motivar pela ociosidade. Nesta mesma linha, a Carta de São Paulo a Timóteo nos motiva a nunca descansar, mas sempre “combater o bom combate de fé, para conquistar a fé, para a conquista a vida eterna”. Finalmente o Evangelho nos diz como viver a misericórdia com os Pobres; (pessoas em situação de pobreza) e ser proativo na vida de fé: através da escuta das mensagens que Deus nos comunica, através dos Seus profetas e suas manifestações.
A ociosidade faz mal a nós e aos outros que deixam de se beneficiar de nossos dons. Pior que ser rico e não partilhar os bens materiais com os (Pobres), é ter dons não materiais (o saber, o poder, a capacidade de empreender) e não utilizar para a construção de um mundo melhor (em particular para os próprios Pobres). Quem tem dons e vive na ociosidade interior peca duas vezes: primeiro, contra si (porque não se realiza como pessoa) e, segundo, contra o próximo (porque não pertite que os outros possam melhorar suas vidas, através de seu trabalho).
O conhecimento das oportunidades de servir, através de nossos bens materiais ou não materiais vem da escuta. O rico da parábola suplica a Abraão que mande o pobre Lázaro ao mundo para dizer-lhes que se convertam<. O mesmo Lázaro que passara tantas vezes pelo rico a ele que compartilhasse os seus bens! Seria necessário um fenómeno sobrenatural (um morto voltar à vida) para que seus parentes acreditassem. A resposta de Abraão foi direta e serve para nós também: se não acreditarmos na Palavra de Deus, não nos converteremos através de um fenômeno sobrenatural.
Como vicentino, sabemos que tudo que temos e que recebemos, é um empréstimo de Deus e geridos por nós, devemos partilhar com os (Pobres) que assistimos, porque também eles são um dom de Deus.
16º presidente Renato Lima




sábado, 31 de agosto de 2019

Património dos Pobres da Paróquia (Casa do Gaiato)








JORNAL O GAIATO.PAÇOS DE SOUSA


TENHO ACOMPANHADO ESTE JORNAL DE PERTO E VERIFICO QUE NADA É FEITO NAS COSTAS DOS SEUS RESPONSÁVEIS NA CONSERVAÇÃO DAS CASAS DOS POBRES DA PARÓQUIA.(pessoas em situação de pobreza), palavras do presidente EANP, Pe Jardim Moreira.

QUEM PODE PAGA; 
EM FUNÇÃO DOS SEUS RENDIMENTOS MAS, QUANDO TEM VIDA PRÓPRIA SAI.
ISTO CHAMA-SE DEFESA DA DIGNIDADE DO HOMEM.

AJUDAR "QUEM MERECE" e "QUEM NÃO MERECE" 

A última parte do texto ( 6.º parágrafo) toca a todos nós e muito bem dito.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

REFLEXÃO VICENTINA - DIA 01-09-2019


Vigésimo Segundo Domingo do Tempo Comum
Leituras: Sir 3,19-21-31; Heb 12,18-19.22-24ª; Lc 14,1.7-14
“Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado”.

Evangelho de Jesus Cristo 2º São Lucas
Naquele tempo, Jesus entrou, a um sábado, em casa de um dos principais fariseus para tomar uma refeição. Todos O observaram. Ao notar como os convidados os primeiros lugares, Jesus disse-lhes esta parábola: “Quando fores convidado para um banquete nupcial” não tomes o primeiro lugar. Pode acontecer que tenha sido convidado alguém mais importante que tu; então aquele que vos convidou a ambos, terá que te dizer: ’Dá o lugar a este’; e ficará depois envergonhado, se tiveres de ocupar o último lugar; e quando vier aquele que te convidou, dirá: ‘Amigo sobe mais para cima’; ficarás então honrado aos olhos dos outros convidados. Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado”. Jesus desse ainda a quem O tinha convidado: “Quando ofereceres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos nem os teus irmãos, nem os teus parentes nem os teus vizinhos ricos, não seja que eles por sua vez te convidem e assim será retribuído. Mas quando ofereceres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; e serás feliz por eles não terem com que retribuir-te: ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos.   
  
                  ----------------------------------- Reflexão vicentina ----------------------------------------

As leituras deste domingo tratam de uma das cinco virtudes vicentinas a humilhação. Para São Vicente, humilhação significa o reconhecimento de que tudo de bom que temos vem de Deus. Portanto, humildade não significa sempre se colocar em uma posição de timidez, ou de apatia. Humildade quer dizer que devemos utilizar todo o nosso conhecimento, nossas competências, nossa condição social ou profissional para fazer o bem, mas sempre considerar que o nosso conhecimento, nossas competências e nossa condição social ou profissional são dons de Deus.

Quando somos bem-sucedidos, é Deus quem nos ajuda. Eu reparo em mim que sempre a Deus na orarão quando necessito de alguma coisa, mas quando a recebo, muitas vezes me esqueço de agradecer a Ele. É como se passasse a pensar que “não era coisa tão difícil assim de conseguir”.

Se passamos a dedicar a Deus cada sucesso, nos sentimos muito melhor, porque percebemos o quando somos importantes para Deus e o quando Ele nos “mima”. É uma sensação muito agradável sentir.se amados por Deus nas pequenas e nas grandes conquistas. O sentimento de ser amados nos leva a perder o medo de enfrentar novas dificuldades de lutar por novas conquistas.

E isto vale tanto para coisas materiais quando para êxitos não materiais. Se aceitar que os bens materiais são presentes de Deus, estamos prontos a “viver como se não tivéssemos” (como nos diz São Paulo) e oferece-os de forma livres ao serviço Dele nos irmãos (como fazem os vicentinos). Ao mesmo tempo, se conquistamos um premio ou dão importância por algo e os aceitamos como presentes de Deus, tomamos consciência se que nunca estamos sós: Ele sempre estará connosco.

Quando nos exaltam, é a Deus que devemos dar crédito. Interessante o que Jesus fala sobre o banquete; conforme nos relata acima o Evangelho, etc, etc.

Repara que Jesus não diz que não devemos aceitar uma exaltação ou uma importância que nos dão. Não! Ele diz que devemos ser sábios e esperar que os outros reconheçam nossa importância. Humildade é isso: aceitar educadamente a exaltação que nos fazem, mas que ele nada mais é do que um dom de Deus e a Ele deve ser oferecida.

Finalmente, quando nos consideram sábios, devemos escutar mais, porque a sabedoria completa só existe em Deus. A primeira leitura do domingo (do livro de Bem-Sirá) nos diz: “o ouvido atento alegra-se com a sabedoria”. Quando aceitamos que nossa sabedoria é um dom de Deus, colocamo-nos na posição de sempre escutar mais, aprender mais, saber mais. São Vicente de Paulo era um mestre neste conceito “socrático” de fazer com que as próprias pessoas fossem levadas a concluir sobre o que queria pregar. Nas famosas “conferências de terças-feiras” falava, mas deixava que todos participassem e aprendia de todos. Realizava um exercício muito interessante com os coirmãos que se chamava de “repetição de oração”: ao ler um texto evangelizador, pedia cada coirmão dissesse o que o texto lhe havia dito, no fundo do coração e de forma prática. É uma lição vicentina que devemos aprender em nossa conferências e Conselhos, porque é uma enorme expressão de “humildade: escutar, excitar e escutar.  


  

domingo, 18 de agosto de 2019

Reflexão vicentina - dia 25 - 08 2019


                                     Vigésimo Primeiro Domingo do Tempo Comum
       Leituras: Is 66,18-21; Heb 12,5-7.11-13; Lc 13,22-30
“Há últimos que serão dos primeiros e primeiros que serão os últimos”

----------------------------------------------------- Reflexão vicentina --------------------------------------------
“Há últimos que serão dos primeiros e primeiros que serão os últimos”. Sempre Que eu escuto estas palavras de Jesus, eu me lembro da história de alguns santos da Igreja. Quantos deles foram considerados os “últimos em sus vidas! Pedro e Paulo foram presos, crucificados, decapitados. Jesus foi crucificado, exposto a humilhações e só foi reconhecido fisicamente como ressuscitado e vencedor da morte, pelos seus discípulos. Sempre falamos em nossas reflexões de São Vicente e dos santos vicentinos. Hoje, gostaria de refletir sobre São Francisco de Assis, aquele que, em sua vida foi considerado pelos homens um fracassado, um “último”; e, por demonstrações divinas, tornou-se um “primeiro”. Ele é uma expressão das leituras deste domingo.

São Francisco largou a sua carreira de comerciante e abriu mão da sua herança: ele preferiu “entrar pela porta estreita”. Imaginem se, nos dias de hoje, um jovem rico decide abrir mão de sua riqueza e literalmente “ficar nu” diante das pessoas. Seria considerado um louco e um fracassado: as pessoas diriam dele que “não tem muito jeito para nada, nem para negócios”.

São Francisco decidiu que o sentido da sua vida era evangelizar com palavras e com o exemplo. Ele foi um dos “sobreviventes enviados (…) para que anunciem a glória de Deus entre as nações”, como indica o Livro de Isaías. Novamente, foi considerado um fracasso: houve um temo eu que ninguém escutava a sua pregação e ele Passou a falar aos pássaros.

São Francisco foi humilde, mas audacioso. Em um tempo (século 13) em que o Papa e a Igreja eram criticados por se misturar com o poder, com o luxo e com o materialismo, caminhou até Roma com seus poucos seguidores para pedir pessoalmente ao Papa que sua congregação fosse autorização a pregar o Evangelho. Para surpresa dele, o Papa o recebeu como um profeta: Francisco conseguiu ver e resgatar o que existia de bom no interior das pessoas!

Em sua fraqueza, Francisco vê a sua congregação perder o “espírito primitivo”. Ao retomar de sua viagem, quase morto por cansaço e pela sua doença, é “traído por seus irmãos e retirado da liderança da congregação que fundara. Este é, talvez, o momento em que São Francisco mais parecia estar “fracassado” aos olhos dos homens: imagine se você fosse expulso ou questionado pela Conferência vicentina que mesmo fundou! Em um exemplo contundente da Carta aos Hebreus de que “o Senhor corrige aquele que ama”, Francisco não luta para resgatar a posição que era sua: simplesmente se abandona nas mãos do Senhor em oração eremítica. É um novo momento de desapego Franciscano (o primeiro foi o abandono dos bens e a nudez). Neste momento, Deus dá a ele os sinais das chagas de Cristo, que são marcados em suas mãos, pés e lado: foi a primeira vez que isso aconteceu. Toda a vida de Francisco e, em particular, este milagre, foi uma demonstração clara de ele foi um “último” que se transformou no “primeiro”.

Como vicentinos, às vezes somos considerados um “fracasso”, porque abandonamos as coisas do mundo e vamos ao encontro dos Podres ou defendemos a Sua justiça, enquanto o “bom senso” nos levaria a dedicar nosso tempo a ganhar mais dinheiro poder ou glória. São momentos de profundo conteúdo evangélico. Nestes momentos, somente a relação direta com o Espírito Santo que está dentro de nós pode “marcar nossa vida com as chagas do Cristo”, fazendo com que nos sintamos os “últimos” do mundo e os “primeiros” de Deus.




quinta-feira, 8 de agosto de 2019

REFLEXÃO VICENTINA 11-08-2019

Décimo Nono Domingo do Tempo Comum
Leituras  Sab 18,6-9; Heb 11,1-2.8-19; Lc 12,32-48
"A quem muito foi dado, muito será exigido; a quem muito foi confiado, mais se lhe pedirá"

_________________________     Reflexão vicentina     _________________________
A palavra-chave das leituras deste domingo é esperança. Em sua Carta aos Hebreus, Paulo faz uma descrição belíssima do exemplo de esperança que foi Abraão e sua família: a ele, Deus fez promessas muito importantes. Primeiro, foi prometido a ele uma nova terra e ele "partiu para uma terra que viria a receber como herança". Depois mesmo sendo Abraão já idos, foi prometido a ele que ele teria "descendentes tão numerosos como as estrelas do céu".

Posteriormente, Paulo diz que Abraão partiu para a terra prometida, mas nunca viu promessas serem efectivadas: ele "morreu na fé". Portanto, Abraão foi o exemplo de quem nunca viveu para este mundo, mas somente para a vida eterna. O mesmo fez a sua famílias, que, igualmente, foi um exemplo de esperança.

como vicentinos, às vezes não nos damos conta de que nossa missão (a visita e a luta pela justiça) não são feitas para a nossa vida. Quantos vicentinos ajudam famílias de assistidos e não vivem para vê-las transformadas, melhoradas. Ou, quantos começam projectos de obras de caridade e não chegam a vê.las terminadas!

Por um lado, este é o desafio de todo o profeta, de todo o santo, de todo o empreendedor da caridade. Por outro, se olharmos pelo lado da esperança, é uma oportunidade de ter o sabor da vida eterna, ainda nesta vida.

 quando escutamos Jesus no Evangelho dizer "estai vós também preparados, porque na hora em que pensais virá o Filho do homem" podemos pensar que Ele falava na parusia (fim do mundo). Mas a nossa morte é também este momento. "Vir o Filho do Homem", significa que veremos a Deus face a face.

Por isso, é necessário estar preparados para quando Ele vier nos chamar. E a forma de preparar é ter a mente e o coração na vida eterna, com os pés nesta vida. Esta fómula de felicidade sem limite, porque tudo passa a ter sentido na nossa vida. Paulo rezava para que  o dia do seu "encontro definitivo com o Cristo" chegasse logo.

Definitivamente devo ser uma experiência espectacular pode ver o Cristo. Aquele com quem nós passamos a vida falando na oração. aquele com quem compartilhamos nossa vida vicentina. Aquele que nos escuta todo o tempo e Aquele a quem agradecemos quando somos ouvidos. As leituras deste domingo nos convidam a vislumbras esta experiência ainda aqui na terra. 

Reflexão Vicentina 18-08-2019

Vigésimo Domingo do Tempo Comum
Leituras: Jer 38,4-6.8-10; Heb 12,1-4; c 12,49-53
"Eu vim trazer o fogo à terra e que quero Eu senão que ele se acenda? tenho de receber um Baptismo e estou ansioso até que ele se realize".

_____________________________     Reflexão vicentina     ______________________________     

O Evangelho deste domingo é muito intrigante. Jesus está a caminho de Jerusalém, onde ia passar por sua paixão, morte e ressurreição. Temos a impressão de que Jesus fala com ira. Ele diz algumas frases dura e talvez um pouco difíceis de entender.

Jesus diz que veio "trazer o fogo à terra". No Antigo e Novo Testamento, o fogo tem diversos sentidos. Mas o maia importante no Novo Testamento, é o fogo que purifica e transforma. O fogo purifica porque é capaz de esperar metais que estão misturados: ao separá-los, faz que cada metal retorne à sua pureza original. Portanto, nos faz voltar ao mais íntimo e puro de nós mesmos. É aí que o fogo do Espírito Santo está: onde somos nós mesmos, sem nenhuma mistura mistura com o que necessitamos mostrar aos outros que somos, sem nenhuma mancha que o mundo nos impõe.

Mas o fogo também transforma. ele muda a forma dos materiais, derretendo-os e fazendo-os novos. É isso que o fogo do Espírito Santo faz também connosco: nos dá uma nova forma, uma conversão (nova versão de nós mesmos).

Como vicentinos, sabemos que o Espírito Santo está presente em particular nos Pobres (homens em situação de pobreza) que servimos. E Ele nos purifica e nos transforma. Com o "pobre", podemos ser puros, podemos ser nós mesmos. Ao mesmo tempo, quando quando vamos à casa "pobre", saímos transformados, convertidos. 

Jesus também diz no Evangelho que ele tem "de receber um baptismo e está ansioso para que ele se realiza". O baptismo é a sua passagem, sua paixão, morte e ressurreição. E o sinal do baptismo é a água. A água penetra em todos os lugares: em uma inundação, não há lugar onde a água não penetre, a menos que haja uma parede muito forte. Simbolicamente, então, diferente do fogo, a água do baptismo pode penetrar em nossas entranhas, no nosso íntimo. Para recebê-la basta que não criamos uma parede muito forte. Novamente, é o Espírito Santo indo dentro de nós para nos transformar: a paixão, morte e ressurreição de Jesus são esta água que toma conta de nossa entranhas e nos converte. Depois dela, já não somos os mesmos, porque somos "inundados" pelo amor de Deus. pelo Espírito Santo.

Finalmente, Jesus nos faz uma pergunta muito intrigante: "pensais que Eu vim estabelecer paz na terra?" E segue dizendo que veio trazer a divisão: "o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra". Que difícil entender o que Jesus quer dizer! 

O conceito de paz que nós como pessoas humanas temos (e que, em particular se tenha no tempo de Jesus) é o de um equilíbrio no medo, ou uma ordem que o mais forte impõe ao mais fraco ("paz romana", imposta pelas armas) Jesus vem nos dizer que a paz tem que ser obra de justiça e, portanto, ultrapassa este conceito de dominação e medo. que fazer conquistas e, portanto, temos que ser contra as estruturas dominadoras, sem medo. A paz de Cristo é, na realidade, fruto do amor, mas de um amor, desconcertante palas suas exigências: devemos inclusive "amar os nossos inimigos", como Ele nos diz no Evangelho.

Como vicentinos, sabemos que a justiça para os "pobres" é uma conquista. É parte de nossa vocação ajudá-Los para que encontrem a sua dignidade de pessoa humana e de filhos de Deus. Não é uma paz conquistada com armas, mas com amor, com a palavra e com o exemplo. Se estamos inundados pela água do Baptismo e transformados pelo fogo do Espírito Santos, seremos forme suficiente para dar a sentido à nossa vida e estabelecer a paz que o Cristo nos pede.


domingo, 4 de agosto de 2019

A REGRA VISTA À LUPA



SECÇAO III
DEVERES DOS VICENTINOS
SECÇÃO V
O PRESIDENTE

1.       A Conferência é animada por um Presidente, eleito por escrutínio secreto e por maioria entre os seus membros efetivos, em reunião para esse fim expressamente convocado. Como orientador e servidor, o Presidente procura o consenso e aceita o ponto de vista maioritário dos seus membros.
2.       Em caso de empate, deverá repetir-se a votação entre os dois candidatos e, se o mesmo subsistir, caberá ao Conselho de que a Conferência depende a escolha de um dos candidatos.
3.        No prazo máximo de quinze dias após a eleição, a Conferência deve informa o Conselho de que depende do seu resultado e da constituição da Mesa.
4         e 5.  No que se refere aos números e entre aspas achando dispensável visto se tratar organismos de Obras Especiais e posição do Conselho Nacional sobre a tomada de posse e audições; podem consultar a Regra na página 98 e 99.

Artigo 22º
(Duração do mandato. Limite de idade)

O mandato do presidente da Conferência é de quatro anos, podendo ser renováveis por outros quatro, mediante ato eleitoral, desencadeado três meses antes de expirar o primeiro mandato, não podendo ser eleito para as funções de presidente uma vez atingidos os 75 anos.

Obs. pertinentes:
No primeiro ponto fala-nos do exercício de um presidente, não é tarefa fácil, requer primeiro disponibilidade na preocupação com a formação de cada candidato a vicentino que por sua vez é raro conquistá-los e muitas vezes deixam de aparecer. Pergunta-se porque será, que pensam ver numa Conferência um modo, um meio de vida que não sua prática do bem, da caridade?
Porque será, os jovens quando aparecem e os que aparecem fogem, será que não nos preocupamos em saber os porquês do seu desaparecimento? Essa preocupação deveria existir em toda as idades etárias….
No artigo 22 diz-nos no tempo do exercício dos mandatos. Então porque será que falta de consenso no cumprimento do tempo que nos é imposto os 75 anos?
A esta resposta podemos ter acima com a falta de interesse em saber porque se vão embora e nos deixamos ir sem nos preocupar neles…

… CONTINUA