«Somos chamados ao trabalho desde a nossa criação. Ajudar "pessoas em situação de pobreza", deve ser sempre um remédio provisório. O verdadeiro objectivo deveria ser sempre consentir-lhes uma vida digna através do trabalho» Laudato Si: página 88.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Virtudes da Espiritualidade Vicentina

HUMILDADE 2ª Virtude

São Vicente de Paulo define a Humanidade como a virtude que dá a característica essencial à missão na Pequena Companhia. A humildade é a virtude que nos torna capazes de reconhecer e admitir nossas fraquezas e limitações, criando assim a possibilidade de confiar mais em Deus e menos em nós mesmos.

A humildade ajuda-nos a nos livramos da nossa auto-suficiência, a reconhecermos nossas dependência do amor do Criador e nossa interdependente comunitária. Ao mesmo tempo, a humildade nos capacita para reconhecer nossos talentos, talentos que devem ser postos a serviço das outras pessoas.

É a virtude que permite aos pobres aproximar-se de nós. É a virtude que nos ajuda a ver que todos somos iguais aos olhos de Deus. A vivência desta virtude educa-nos e capacita-nos, em contrapartida, para aproximar-nos progressivamente dos Pobres. Esta virtude nos impulsiona a um processo continuo de inculturação no mundo dos pobres, encorajando-nos a um esforço de identificação com os mesmos.
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Comentário:
Humildade dá a capacidade de reconhecer as nossas limitações, as nossas fragilidades de pecadores, quando julgamos os outros de pobres de incultos. Ao julgar os outros de pobreta estamos a considerarmos-nos; auto-suficientes, temos tudo... o que os outros não tem... e, assim, o nosso julgamento torna-se de certa maneira mais fácil. Hoje, ouvimos constantemente dizer; os pobres por estarem nessa condição não conseguem desabituarem-se da condição que levam, libertarem-se dos hábitos adquiridos, vivem de uma certa maneira fora do seu quadro-de-pobre, afogando-se em mais  um copo, encontrando na bebida o esquecimento da má sorte que lhes caiu em cima. 
Acho que a melhor virtude que podemos dar e testemunho de vida de vicentinos é; compreender, respeitar, e ajudá-los a melhorar o seu estilo de vida que não procuraram mas que o destino lhe saiu ao seu encontro; o desemprego o mal de muitas desavenças familiares. Aqui são os filhos que mais sofrem.
Recentemente uma mãe pediu-me para quando tivesse alguma coisa para lhes dar, não desse ao marido porque não chegava às suas mãos comido ou dinheiro, para o sustento de si e do filho. Está farto do marido...
A virtude na humildade, pode dar-nos a capacidade de colocar-nos lado-a-lado com-o-nosso-irmão-diante-de-Deus. Ponhamos os nossos talentos de vicentinos e de Cristãos ao serviço de Deus. Identifiquemos-nos com eles. Os Pobres são os nossos mestres; dizia SVP.  






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