«Somos chamados ao trabalho desde a nossa criação. Ajudar "pessoas em situação de pobreza", deve ser sempre um remédio provisório. O verdadeiro objectivo deveria ser sempre consentir-lhes uma vida digna através do trabalho» Laudato Si: página 88.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

REGRA. A espiritualidade vicentina, a vocação

Pág: 35,36 e 37

2. A Espiritualidade Vicentina, a Vocação

A Fé em Cristo e vida de Graça:

«Justificados, pois pela fé, tenhamos paz com Deus, por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo pelo qual temos acesso, pela fé, a esta graça, na qual permanecemos e também nos gloriamos, apoiados na esperança da glória de Deus» 
(Romanos, 5:2)


2.1 O Amor em união com Cristo.
Os vicentinos convencidas da verdade do que foi anunciado pelo Apóstolo São Paulo, desejam imitar Cristo. Eles espera que um dia, não sejam eles que amam, mas Cristo que ama através dele - («... Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim; e a vida que agora eu vivo na carne, vivo-a na fé do filho de Deus...» - Gálatas 2,20) - e que desde agora na atenção e entrega aos pobres possam vislumbrar um clarão do Amor infinito de Deus para com os homens.

2.2 Caminhemos juntos para a santificação.
Os vicentinos são chamados a caminhar em conjunto para a Santidade, porque a verdadeira santidade é a aspiração à união em amor com Cristo, o que representa a essência da sua vocação e a fonte da sua inspiração. Aspiram a arder no amor de Deus como ensinou Jesus Cristo e a aprofundar a sua própria fé  e a sua fidelidade. Os vicentinos estão conscientes das suas própria fraquezas e da sua vulnerabilidade e da necessidade da graça de Deus. Procuram a sua glória e não a sua própria. O seu ideal é ajudar a aliviar o sofrimento somente por amor, sem pensar em nenhuma recompensa ou alguma vantagem para si próprios. Agarram-se a Deus, servindo-O através do pobre e através deles próprios. Crescem ainda mais perfeitos no amor, exprimindo um amor compadecido e terno em relação ao pobre e de uns em relação aos outros.

  É por isso que o seu caminho para a santidade se faz principalmente:

  • Visitando e dedicando-se pessoalmente aos pobres, cuja fé e coragem ensinam os vicentinos a viver. Os vicentinos assumem as necessidades dos pobres como suas. 
  • Participando nas reuniões das conferências ou dos conselhos, onde a espiritualidade partilhada e fraterna deve ser fonte de inspiração.
  • Encorajando a vida de oração e de reflexão, individual e comunitária, que partilham com os seus confrades. a meditação sobre as suas experiências vicentinas junto dos que sofrem, pode oferecer-lhes experiência espirituais sobre eles próprios, sobre os outros e sobre a bondade de Deus.
  • Transformando que fazem em acção e a sua compaixão em amor prático e efectivo.       
A caminhada que fazem em conjunto para a Santidade dará mais fruto se a vida pessoal dos seus membros se desenrolar num ambiente de oração, de meditação da Sagrada Escritura e de outros textos enriquece- dores, na prática da Eucaristia, na devoção à Virgem Maria, sob a protecção da qual nós nos colocamos à Virgem Maria, sob a protecção da qual nós nos colocamos desde as nossas origens e o reconhecimento e respeito dos ensinamentos da Igreja.

2.3 A Oração em união com Cristo

Em todas as Conferências do mundo inteiro e nas suas vidas pessoais, os vicentinos elevam as suas orações a Deus, desejando unir-se à oração de Cristo e da Igreja, pelos seus confrades e pelos pobres, que são os seus "mestres" e com quem desejam partilhar o sofrimento.

2.4 A espiritualidade do Bem-aventurado Frederico Ozanam.

A espiritualidade de um dos seus fundadores, o Bem-aventurado Frederico Ozanam, inspira profundamente os Vicentinos.
O Bem-aventurado:

  • Lutou pela renovação da Fé para todos, em Jesus Cristo e na influência civilizadora dos ensinamentos da Igreja ao longo dos tempos.
  • Sonhou estabelecer uma rede de caridade e de justiça social que envolvesse o mundo inteiro.
  • Santificou-se ele mesmo, como leigo, vivendo plenamente o Evangelho em todos os aspectos da sua vida, especialmente no combate pela verdade, a democracia e a educação.
continua.





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