Ontem houve, amanhã haverá sempre pobres, mas, hoje
á muitas mais pessoas algumas delas idosas, pobres ou remediadas, que querem
arranjar um lar para passar os seus poucos dias de vida, (não sabemos quantos),
mas são pessoas como “nós que estamos a ler” e que “nos achamos uns sortudos”
- “ainda não chegou a nossa vez”
pensamos dizia eu, pessoas que esperam e desesperam por um lugar acolhedor dum
Lar, uma cama e roupa lavada, assistência medica, um banho quente, mas, também,
sabemos que não existem lares que cheguem para tantas pessoas, para tantos
doentes, para tantos idosos. Acho que fazemos cálculos em demasia. Ah, ainda
não chegou a minha vez… um dia chegará…
Alguns ou maioria dizem: “cabe ao Estado porque está
na Constituição Portuguesa cuidar dos pobres e dos doentes” … É
verdade, talvez, mas, não podemos estar agarrados ao Estado e quando estamos ficamos
prisioneiros da vontade do governo, falta-nos a liberdade de escolha. No caso
ao Estado as despesas são partilhadas por todos os portugueses no OGE. Talvez,
possamos pensar assim, ser uma comunidade nacional ter vontades na partilha o
que lhes é emprestado por Deus, talvez o mais digno, mas, digno é sermos um
todo quando temos vontade de fazer algo.
Dizem; eu também subscrevo; para isto é preciso
dinheiro!
A Espiritualidade Vicentina será só quando temos
dinheiro ou vontades?
Não é preciso a TV para nos
reportar as notícias, mas, “talvez façam bem, serve para denunciar” aí a
comunicação social tem um papel importante…
Continuamos a ver pessoas que vivem na rua, a qual
rotulamos de excluídos da sociedade, onde não têm sítios onde ter o mínimo de
higiene, tomar banho, ter uma toalha para se limpar, no mínimo não tem essas
possibilidades com algumas excepções.
São os puros excluídos da sociedade que foram empurrados,
outros por opção porque perdem a família, o emprego e mostram à sociedade em
geral na rua, que também são pessoas Eles mostram-se, mostram-se, mostram-se...
Eles deambulam pelas ruas das freguesias à procura de um quarto de banho, mas existe
exclusão nas nossas cidades onde não existem hoje os balneários públicos.
Em conjunto o que se pode fazer, para alterar apoiar
os pobres, os excluídos para que possam ser tratados com a dignidade de homens
e mulheres.
Entre várias possíveis respostas poderá passar por
aqui: - O Albergue Nocturno do Porto - A.N.P., tem nas suas mãos, a meta de alargar mais oferta
aos Pobres-excluídos. O objectivo é dar dignidade a quem mais precisa e melhorar o
conforto. O diretor da AANP- Associação dos Albergues Noturnos do Porto
sr. Miguel Neves, admite que seu sonho é que um dia deixe de haver
sem-abrigos na cidade.
As obras de fundo no edifício, que tiveram inicio em
Julho de 2015, e se estima que terminem
até ao final deste ano, vão permitir albergar um total de 75 sem-abrigos –
60 homens e 15 mulheres – com quartos servidos de aquecimento central, novas
instalações sanitárias e chão e paredes renovadas. Consulte aqui: Albergue Nocturno do Porto.
Miguel Neto diz que todos os donativos são
bem-vindos, “Podem ser 15 euros, que dão para compra lençóis, ou podem ser 200
euros que dá para comprar uma cama”, exemplifica aquele responsável. Que a
comparticipação da Segurança social não é suficiente para apoiar o aumento da
capacidade de alojamento, a partir de Janeiro do próximo ano.
Caros confrades, vicentinos, “TODOS”, mas todos temos a ganhar com a iniciativa da ANP e
proporia pensar; chegarmos à simples conclusão; se eu colaborar com o ANP,
estou indirectamente a resolver muitos problemas de pobres e excluídos que pedem
ajuda às nossas Conferências. Quem quiser pode fazer chegar com o seu donativo
da seguinte forma:
Monetário:
Ø Transferência bancária para
o IBAN: PT50.0007.0431.0002.4380.0038.8
cheque ou numerário.
Ø Consignação de IRS: Pode
consignar, sem qualquer encargos para o doador, 0,5% do IRS liquidado à nossa
Instituição, bastando para o efeito preencher o CAMPO 1101 DO QUADRO 11 NA
FOLHA DE ROSTO COM O NIF: 500.850.542
Uma razão para este apelo:
Não posso esquecer ainda sobre às dificuldades de justiça, recordo aqui e
agora, uma das muitas mensagens do Papa Francisco dirigida tempos atrás aos
religiosos e religiosas de Itália, numa 4ªfeira em Roma, a favor ainda dos
refugiados que entram em Itália: Caros irmãos religiosos e religiosas em
Cristo. Se algumas instituições religiosas tenham espaço, edifícios disponíveis
que possam por à disposição dos refugiados, dos pobres e dar guarida em vez de
transformar em hospedarias e/ou hotéis de luxo, seria estar ao serviço de Deus
através dos mais necessitados, era “Abrir as Portas à Misericórdia de Deus”.
Não
poderei deixar de fazer o desafio a todos os Vicentinos da Diocese do Porto. Este
ano, na quadra natalícia ou fora dela, não poderemos colaborar fisicamente e/ou
monetariamente com esta Instituição que tantos assistidos ajuda?
No Ano de 2017 a Congregação da Missão vai comemorar
os 400 Anos onde São Vicente de Paulo deu o seu primeiro passo em Folleville e
depois em Châtillon já como pároco se lança sem dinheiro, sem meios de
transporte próprio, a formar o que é hoje a Congregação da Missão, destinada a
evangelizar aldeias. Ele que foi convencido pelo seu pai a ir estudar para uma
instituição religiosa (porque naquele tempo não havia escolas publicas), a fim
de poder ter uma vida melhor mas, Deus trocou-lhe os passos e mostrou-lhe que a
sua vida melhor era, olhar pelos pobres. Assim foi.
Saibamos nós Vicentinos fazer render os nossos
talentos e mostrar que queremos ser como foi Pe. Américo, como foi nosso
Patrono São Vicente de Paulo, não tinha carro, foi à luta.
O nosso Papa Francisco recentemente fechou as Portas,
mas não disse que as Portas se fechariam de vez, pois ele continua aberto. “Com
Maria, Renovai-vos nas fontes da alegria”.
Tu. Vicentino pensa diferente!
Fernando Teixeira
Dezembro 2016
Eu daria um vintém se partilhasem comigo eate texto por outros amigos. Era sair da casca ovo.
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