O Santo Padre muito recente lançou um desafio num
seminário internacional a 2 julho 2014, “Por uma economia cada vez mais
inclusiva” apelando em primeiro lugar a «reflectir sobre a realidade, mas
reflectir sem medo, com inteligência. E, se Deus é o criador de todas as
coisas, nada pode descartar a nossa vigilância: estar atenta ao Criador e
também às suas criaturas.
Papa Francisco aponta-nos no seu discurso da «Cultura do Desperdício»
Diz ele:
Em princípio cultiva-se um campo, legumes, frutas,
flores. Mas é preciso rendermos-nos à evidência: o crescimento da produção
industrial foi também o crescimento do lixo. De facto, quanto mais rico se é,
mais se deita fora; e, quanto mais progresso há, mais as coisas se tornam
obsoletas. Ainda diz; Uma sociedade pobre e tradicional recupera cuidadosamente
tanto os objectos como os pensamentos e os saberes prático.
Lança mais alguns desafios para reflectirmos me bastará a
levar-me na onda do imaginário, do desperdício que tantas vezes penso, ouço e
critico, por vezes com razão: coisas e pessoas.
Não ouvimos que se compra coisas e passados dias só
porque não gostamos deita-se fora. Numa sociedade moderna progressiva
substituímos tudo o que é antigo e o que nós pensamos obsoleto só pelo facto do
livro em face de um tablet é coisa ultrapassada.
Mas o mais grave é que como deitamos ao lixo coisas que
queremos substituir também descartamos pessoas.
As crianças nascem, possíveis coisas a considerar; descartáveis, deita-se fora como um objecto
que vai estorvar a vida a dois ou porque é um bastardo.
Descarta-se um idoso porque já nada serve, só estorva.
Por outro lado numa fase difícil neste momento,
descarta-se um trabalhador, empurrando-o para casa sem o acesso a requerer pelo
menos o sub-desemprego. Acho quando se chega a este ponto existe coisas que
esconder à segurança social e/ou, que começa a ser hábito na entidade
empregadora, aproveita uma falha do seu trabalhador e descarta-o; vai sem a
dita carta.
O cálculo é puramente utilizável para os rácios empresariais.
Os robots são úteis a são substituíveis por pessoas.
Acho que é tempo do ressurgir alguns movimentos de igreja como outrora tivemos,
cujo o seu líder o Padre Joseph Cardijn fundador da JOC Juventude Operária
Católica, nasce na Bélgica 1925.
Hoje, a juventude está desprotegida de todos os valores sociais, económicos, educacionais
e dos valores da família.
Não se pode descartar as crianças ao direito de uma
educação familiar estável, os jovens, a meia-idade, os idosos e doentes. As
pessoas não são números, não são descartáveis.
A JOC é um movimento de igreja e cabe a esta, colocar no
centro da discussão os interesses dos pais.
Por isso, Papa Francisco, volta a pôr-nos a questão de novo: “o Homem tem que
estar do centro da discussão”, de novo neste século. As pessoas são filhos do
mesmo Pai e como seus filhos devem ser reconhecidos na sua plenitude.
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