Depois de uma reflexão à leitura do texto por Pe. John
Freund, CM em Espiritualidade na página “famvin” entendi partilhar convosco dado o interesse
aqui expressas pelo seu autor William Graham.
Olhando tradicionalmente à prática vicentina na visita
domiciliária, outrora, dava-se bastante relevo nas visitas domiciliar, nós
Vicentinos vamos examinar o que é a visita domiciliária, porque o fazemos, como
nós vamos a uma visita e o mais importante, o que queremos com isso alcançar e
como podemos superar as razões o vicentino, têm o hábito de não fazer a visita
ao domicílio.
Podemos
em ordem dividi-las em 5 razões possíveis.
- QUAL É A visita de casa?
- Porque fazemos a visita ao DOMICILIO?
- Como nós vamos sobre a visita a casa?
- O QUE QUEREMOS realizar?
- Como superar as razões para não fazer a VISITA ao
domiciliário?
Ouvimos dizer que se não fizermos a visita a casa o
seu valor de vicentino não faz a coisa certa, eu também estou em pleno razão.
Claro que também não quer dizer que seja sempre em casa, se for um sem-abrigo,
se for numa sala de venda de roupa, ou numa sala da igreja, mas se sentimos
dificuldade então podemos solicitar ajuda a outro vicentino, ao seu conselho.
Ø
QUAL É A Visita de Casa?
A visita domiciliária é uma visita com pessoas, com
famílias. Hoje podemos entender algumas opções em fazer uma visita aos pares é
que: «Nós somos como os Apóstolos», viajavam aos pares. Realmente não importa
onde, desde que a visita verifique as pessoas, as suas necessidades de curto e
médio prazo. Há casos que eles vêm ao nosso encontro mas, essa deve ser uma
excepção e não como regra.
A visita domiciliária não é que caia fora alimentos ou
vales na porta. Os vales estão no meu bolso, até que dê concluída a
visita.
Ø
Por que fazemos a visita domiciliária?
Pode haver duas razões para fazer a visita, as duas
são importantes.
1) Visitar uma pessoa ou família em sua casa dá-nos uma
melhor compreensão deles, das suas
necessidades. Somos seus convidados, e faz a situação
mais confortável e relaxante para os nosso “vizinhos” com necessidade. Estes
sentem confiança e a partir daí constrói-se uma relação que pode abrir caminhos
às ajudas.
2) Talvez não querendo ser egoísta vamos pensar que a
segunda razão é igual à primeira.
Acreditamos, como vicentinos, vamos crescendo
Espiritualmente, principalmente através de visitas domiciliar. A
Espiritualidade, recebemos e conduz à paz interior pessoal e como o
Bem-Aventurado Frederico Ozanam disse: “A paz do coração”, o mais valioso dos
dons de Deus. Sem espiritualidade não conseguimos nada.
Ø Como nós vamos
sobre a visita CASA?
Nós vicentinos temos várias formas de resolver isso,
atender uma visita, pode ser receber uma chamada por telefone, por indicação da
paróquia, pelo conselho directo ou da central, exterior.
Pessoalmente depois do inquérito das realidades a fazer com a maior urgência
possível, podem elaborar uma;(ficha visita domicílio). Devemos pensar que o nosso assistido não é propriedade
nossa e deve-se repartir as tarefas as informações para que outro saiba a
quando a sua visita. Se a visita for aos pares “ideal possível” ambos devem
trocar opiniões sobre a visita.
Verificar se os alimentos que levamos não estejam
obsoletos. Sei que têm havido esse cuidado em maioria das conferências.
Pedir documentos. O ideal era não pedir, há pessoas
nossos visitados que de imediato oferecem para nós mas há outros que não e
deve-se ter algum cuidado para não haver duplicações de pedidos por várias
obras ou instituições. Pessoalmente, entendo que as conferências dentro da
mesma freguesia deviam trocar informações de identificação. A falta dela pode
possivelmente provocar prejuízos aos outros que precisam.
A Espiritualidade do vicentino é, se possível,
na visita antes ou depois dizer uma breve oração individual ou em conjunto, vão
bem preparados com;(dons espírito santo) os vicentinos depois de agradecer ao Senhor pelo trabalho
realizado, irá tomar as decisões corretas. Devemos sempre lembrar que sem a
ajuda do Senhor não podemos fazer nada.
Ø O QUE QUEREMOS
realizar?
Ao recebermos uma chamada essa pessoa de nós espera
servir-lhe de bom agrado, da melhor forma possível a ajuda muitas vezes está
numa necessidade de uma só vez.
Podemos lembrar que temos dois papéis ao servir o
próximo.
1)
Traga ajuda imediata de qualquer maneira possível.
2)
Trazendo informações e o incentivo para ajudar o
individuo.
3)
Dar A Mão é o nosso papel mais importante do que
manter a pessoa pobre por mais um mês.
Sei que muitas vezes fazemos também as suas coisas.
Óptimo!
Se a nossa presença for para repetir como disse antes
ao inquérito a realizar devemos classificar as pessoas:
A) A mãe solteira com várias crianças e dinheiro apenas
pode não ser o suficiente para, satisfazer
as suas necessidades. Termos a sorte de ter os
recursos para ajudar essa pessoa por um período mais ou menos longo.
B) Também uma pessoa, família, idoso com dinheiro pode
não ser o suficiente para as despesas.
Pode que eles precisem de um vale, cartão carregável
nos híper para fazer face até ao fim do mês. Temos o privilégio de ser capaz de
ajudar!
C) O próximo pode ter problemas mentais. Esta pessoa não
pode ajudar-se a si próprio por isso o
nosso atendimento, convém amar o pobre a pessoa com um
afecto especial. Se possível acompanho-o com ajuda de uma pessoa especializada
e/ou ir ao médico.
D) Não abandone a pessoa por ter um trato difícil. Esta
pessoa é o nosso desafio mais importante. Tenhamos o pensamento que ao vermos
um pobre é o próprio Deus nele. Ajudar a pessoa permanecer na posição de
pobreza é uma injustiça. Ajudar a injustiça é um desserviço.
E) Cada comunidade, região etc, tem muitos programas para
ajudar as pessoas comunitários.
Cabe às nossa conferência acompanhar e procurar saber
de programas comunitários e grupos que podem ajudar. A Caritas, a “Abraço” e a
“Refood” entre outros no nosso Concelho. Existem outros também importantes que
não damos muita atenção é empresas de ofertas ao emprego. Vão a Sites por
exemplo: net-emprego e inscrevam-se para receber informações por via E-mail.
Ø Como superar as
razões para não fazer VISITAS em casa?
As conferências afastam-se as visitas ao domicílio,
por muitas razões, incluindo o seguinte:
- A razão mais comum é a falta de membros vicentinos para servir.
- Um aumento no número de novas pessoas que necessitam de ser assistidas às vezes pode ser esmagador.
- Aceitar
ofertas de outros grupos da comunidade para unir forças.
Há muitos paroquianos que querem servir. Cabe a você,
sua Conferência ou Conselho encontrar essas pessoas. Eles estão lá. Converse
fora do altar. Diga aos paroquianos o que você precisa. Dê-lhes exemplos de
algumas famílias que você serve. Convide para uma pequena formação. Faculte-lhe
o ABC Vicentino. Uma triagem, entrevista é importante… Não tenha medo de
recusar pessoas.
Geralmente do número que precisam, surge nas alturas
de dificuldade económicas numa comunidade. Portugal atravessa esses tempos e
têm-se acentuado os pedidos de ajudas. Aproveite para dinamizar a sua
Conferência e não descore a possibilidade de socorrer-se aos meios económicos
disponíveis ou outras campanhas a nível do seu conselho, de subscrição de
benfeitores, cremasses, peditórios nas igrejas.
Fale com o seu pároco e pense com ele, escolher um
peditório na missa destinado aos pobres. Normalmente os paroquianos aderem com
afabilidade nesses peditórios.
Não se esqueça que a Câmara Municipal de V. N. Gaia,
tem diversos organismos constituídos chamado “Constituição do Concelho Local da
Acção Social” clique, AQUI,
podem dar um contributo importante para resolver situações que ultrapassam as
capacidades das Conferências.
Juntarmo-nos a outros grupos não é solução Vicentina
atraente ou aceitável se as seguintes coisas não-vicentinas acontecer:
o
Os vizinhos “assistidos como é conhecido” recebem em
bancos de alimentos em vez de sua casa.
o
São-lhes pedidos documentos em alguns casos de
casamento.
o
Um grupo governa as quantidades das vezes as pessoas
para obter ajuda e em quantidade em vez de ser feita por necessidade concreta às suas
necessidades diárias.
o
Dando comida envelhecida...
o
Crianças recebem ajuda e os mais idosos ficam
excluídos.
o
Às pessoas, são cortadas por uma variedade de razões.
Verifica-se algumas acções acima indicadas, não
atendendo a nossa missão principal que é a Visita
a Casa, mas neste artigo espera-se ao transmitir os pontos de vista dos
seus autores como reflexão pessoal, neste início primeiro dia do Ano Novo, do
Tempo Comum.
Sentimo-nos tristes de algum modo com a desistência de
algumas conferências mas, espero que a reflexão nas conferências seja boa, o
nosso trabalho seja profícuo nos meios em que os vicentinos estão inseridos na
comunidade, visto que é nesta que a nossa missão de Vicentinos é importante. A
ideia é fazer que o vicentino vá ao encontro do Pobre. Frederico Ozanam nos
diz: “Vamos aos Pobres”
As opiniões expressas neste artigo não se destinam a
transmitir os pontos de vista ou políticas de A Sociedade de São Vicente de
Paulo, mas apenas as opiniões do autor, com algumas adaptações dentro do nosso
contexto.
Vila Nova de Gaia, 2014-12-30
Pel’ Conselho de Zona
O Presidente
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