St. Vincent nos ensina a ver Cristo nos pobres e
sofredores, tanto assim que os pobres tornam-se nossos senhores e mestres e
nós, seus servos. Espiritualidade vicentina é centrada em torno deste conceito. Jesus disse: "Tudo o que você fez
para um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes." (Mateus 25:
34-40). Então, nós honramos nosso
Senhor Jesus Cristo, servindo-O tanto material quanto espiritualmente, na
pessoa dos pobres. Vicentinos
acreditam que a verdadeira religião é encontrada entre os pobres, e que, como
nós atendemos às suas necessidades, eles nos inspiram e nos evangelizar. cito: famvin
A esta frase como pensamento de S. Vicente de Paulo surgiu-me a ideia em como se pode por ao serviço dos mais necessitados a nossa experiência de vida e como tal refiro dois exemplos vividos que partilharei aqui:
Hoje ao sair para tomar um café próximo de um mega-contentor reparei que no chão estava um lavatório com a torneira e pareceu que estava ainda quase novo. Fiquei admirado e perguntei a mim: Quem pôs aqui não seria melhor guardar em casa e tentar vender ou doar numa instituição de solidariedade tipo loja social que recolhe materiais usados para vender a preços mais baratos ou oferece a pessoas com parcos recursos.
Outro caso, recentemente ao visitar uma senhora que pedia ajuda para resolver alguns seus problemas económicos, queixou-se que e não sabia porquê, gastava demasiado quantia em luz. Sugeri-lhe que revê-se a potencia contratada e que reduzi-se também a potencia das águas que utiliza para banhos diários.
Chego à conclusão que a melhor maneira de compreender os problemas dos que mais precisam é aprenda a servir os pobres e marginalizados, num espírito
de partilha mútua praticada por São Vicente de Paulo em todo o
mundo que ele inspirou. É também ajudar as pessoas que muitas vezes sentem-se deprimidas e não conseguem discernir que a melhor forma de superar a falta de dinheiro é ter alguma sobriedade nos gastos. É recordar como devem saber gerir os seus próprios bens materiais.
Mas isso obriga-nos a que quando somos chamados numa visita que façamos à partida não ir já com espírito derrotista, ir com o pensamento que se calhar é mais uma pessoa gastador e que não merece a pena perdermos o nosso tempo. Ao ajudar uma pessoa mesmo que não precise de ajuda monetária mas de orientação é reconhecer e servir no pobre, na pessoa que nos pede ajuda, o próprio Deus.
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