Existe uma empatia entre o piano e o violino, pois ambos são
instrumentos musicais que tem o objectivo de produzir musica.
Ora a empatia significa a capacidade psicológica para sentir o que
outra pessoa sentiria, procuram ajudar uns aos outros, podemos dizer que o ser
simpático é ter afinidades identificando-se com o próximo. colocar-se no lugar
do outro.
Então podemos dizer, do mesmo modo se o piano e o violino se
identificam pelos sons que produzem um vicentino pode saber tocar esses acordes
musicais da mesma forma na sua missão de serviço.
Ora um vicentino pode e deve ter essa capacidade de ter essa perceção
de empatia mesmo que seja à distancia.
Um vicentino por formação cristã e por ter fé em Deus, deve procurar
viver a sua vida com empatia, diria ser simplesmente simples.
Para podermos ter respostas a esta interrogação podemos pensar ainda
melhor como S.V.Paulo entendia sobre a simplicidade:
A virtude da Simplicidade
educa-nos na capacidade de desenvolver os valores da verdade, da sinceridade,
da transparência. Viver plenamente a simplicidade nos ajudará a evitar ser
falso uns com os outros e muito menos com um povo; por estas virtudes somos
chamados a ser simples, a dizer as coisas como são, sempre com sinceridade em
relação à outra pessoa.
Diante dos desafios que o
pluralismo de ideia e de valores e contravalores que a sociedade capitalista
nos impõe, precisamos ficar mais atentos em relação à nossa postura junto ao
povo e o cultivo de valores que não são transitórios, mas base para a vida com
dignidade. O povo ao qual procuramos evangelizar se aproximará de nós mediante
nossa postura diante dele. A simplicidade impregnada em nossos atos
possibilitará essa pedagogia de aproximação do povo mais simples a nós e
vice-versa.
Já SVPaulo definia na sua
vivencia a importância desta virtude e dizia que: “A simplicidade é a virtude
que mais amo, eu a chamo de meu evangelho”
Também o nosso presidente geral
internacional nos deixaria algumas recomendações a quando a sua visita em
Portugal no ano 2016 que acho ser oportuna. Dizia:
- Sigam fielmente a Regra mesmo com todas as “imperfeições” nela contidas.
- Evitem conflitos, ou interesse individuais, vaidades e intrigas pois essas afastam-nos de Deus.
- Defendam os valores da família e do evangelho, especialmente no momento da vida domiciliária.
- Foquem as energias no que realmente interessa: a promoção dos mais necessitados e na sua santificação.
Eu pessoalmente tive uma experiência
única, nunca me esquece e por ventura marcou as minhas escolhas. Um presidente incumbiu-me
de fazer uma visita ao “Carlinhos da Sé” a minha visita foi de uma vivência e
de uma utilidade para mim que hoje tenho insistido com outros vicentinos: é
necessário a visita ao domicilio, é necessário criar empatia com outro em saber
ouvir para dar respostas com aos seus problemas... Ouvir... Do Carolinhos ouvi, hoje
posso dizer que nunca sou agressivo nem inconveniente, ouço as pessoas com os
afectos que eles merecem, o respeito. A
minha escuta foi o resultado da empatia criada com o Carlinhos sentindo nele o
aconchego de choro, de lágrimas de quem o escutou, respeitando as diferenças.
A vida é feita de dificuldades,
mas nada é insuperável desde que disponhamos a ouvir, comentar e depois da
critica, darmos alternativas, pois como diz o presidente Renato Lima; devemos
aceitar mesmo com as imperfeiçoes pois tudo é contruído na base do dialogo, com
ideias. Façamos render os dons de talentos que tenhamos e não façamos como fez o
mau servo, enterrando um talento, com medo de poder render o dobro. (S.Mateus
25,14-30).
assim seja.
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