«Somos chamados ao trabalho desde a nossa criação. Ajudar "pessoas em situação de pobreza", deve ser sempre um remédio provisório. O verdadeiro objectivo deveria ser sempre consentir-lhes uma vida digna através do trabalho» Laudato Si: página 88.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

A Misericórdia com feedback!

Uns dias atrás, resolvi fazer um pequeno desafio à nossa igreja, mais directamente à vigararia Gaia Norte, em seguimento a um artigo publicado numa página de facebook, sobre o exemplo de uma igreja paroquial de Santo António em Madrid-Espanha. As portas se abriram neste tempo em que se celebramos o Ano Jubilar.
O desafio, teve a intenção que, pelo menos, servisse para “Abrir Portas” para casos presente ou para casos futuros. Espero que se faça algo para que, os marginalizados, que são os consideramos os excluídos da nossa sociedade, das (nossas famílias que não os querem em casa, porque é um estorvo), ao menos estas pessoas possam ter Deus perto de si na Missão. 
Será difícil ao clero, conseguir um espaço que, pelo menos, no inverno os possa recolher e depois aconselhando-os a retomarem às suas famílias!?
Por certo voluntários não faltarão. "Ver Escalada de Fevereiro". Titulo "Misericórdia ao Vivo"

O Papa Francisco, tem constantemente alertado a todos que devemos estar atentos às dificuldades de pessoas mais carenciadas e neste ano jubilar, a sua lembrança tem o sentido evangélico. Não basta pedirem: «Sigam-me, façam como vos ensinei em meu nome ide e pregai a vontade de meu Pai». Tomemos como exemplo que Jesus Cristo nos transmite na ceia com os seus discípulos; fazem isto em memória de mim...
Como enriquecimento à leitura, deixaria como desafio lançado pelo nosso bispo D. José Cordeiro a todos nós a todos em igreja que: Convida ao compromisso integral. “Hoje temos tantas formas de pobreza; «a económica e material mas todavia a misericórdia não se pode limitar à pobreza material, sobretudo a espiritual e afectiva». 
O nosso compromisso tem de ser integral, tem de ser como um todo para salvar «o todo da pessoa e toda a pessoa que mais precisa de ajuda». “Nestes tempos difíceis” recordar a tradição das Obras de Misericórdia significa “aprender a caridade e a misericórdia como arte do encontro, da relação, de viver”.
No artigo de opinião, o bispo alerta ainda para o abuso da misericórdia e da religião quando aparecem como uma “espécie de amaciador para a moral cristã”, acrescenta:
“O afecto com os nossos pais, os nossos avós, os mais idosos, as crianças, os jovens, os adultos, faz da nossa comunidade uma família de famílias. Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, no trabalho e no descanso, a Misericórdia vem ao encontro da nossa miséria”. Cito D. José Cordeiro.  
Relembro aqui: atos misericórdia na página do conselho.

Os actos de misericórdia são actos de profunda piedade e podemos relembrar algumas partes dos escritos do nosso patrono S. Vicente Paulo onde ele fazia destrinça dos actos de justiça e aos actos de Misericórdia. Disse ele um dia em 1658; quando se dirigia para o superior em Marselha escreveu: Deus vai conceder-lhe a graça , Monsieur, de amaciar o coração para as crianças miseráveis e de perceber que em ajudá-las que estamos fazendo um acto de justiça e não de misericórdia. «Para ele a caridade não era para ser um substituto para a justiça, mas sim era para clamar por justiça» Vicente não inventou misericórdia ou compaixão ou caridade…Vicente entendia caridade não como um sentimento vago, mas sim que ele viu a caridade como o que o motivou a amar outro e motivou-o a ser preocupado em ajudar os outros, cito. Misericórdia é algo interior e flui a partir do coração. Deus não quer sacrifícios materiais, mas sim deseja um amor que está disposto a lutar em nome da justiça e que nunca em si desculpas com as palavras: esta não é minha preocupação! Cito Paulino López Sáez. CM
Experimentemos então sentir os dons da misericórdia no, [filho pródigo]. Transmite aos outros fazendo deste feedback, como fez o seu pai ao ver o seu filho lá longe, correu para ele abraçando-o e dando-lhe a melhor roupa.
   
PAZ & BEM


3 comentários:

  1. Eu tenho dito melhor tenho pensado quando se fala em Deus, que Deus não nos houve, é surdo, faz de conta aos nossos pedidos.
    Penso e vou pensando dizendo, não será assim pois se Deus perdoa os nossos pecados então Deus não é Misericórdia?
    Classificamos errado o nosso pensamento em julgar mal dele.
    Deus é a misericórdia então deixemos que ele actue, que nos faça abrir portas das nossas dúvidas, angustias, das deficiências algumas delas não são físicas mas de falta de amor a Deus.
    Eu me confesso e por vezes penso muito mal desta misericórdia que não entra.
    Parece que o melhor é parar e pensar que Deus é misericordioso. Ponto final.

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  2. Pergunto a mim próprio, será que vejo no outro um acto de justiça ou acto de misericórdia?
    Não saberei responder la muito bem porquê porque eu sou duro, digo também á, este não é para mim. Á este ficou de me chamar para resolver o seu problema (?) e não deu resposta alguma. Será que a pessoa tem vergonha de pedir? Será que se sente comprometida com algo que na sua vida aos olhos do homem, não foi a mais correta? Será que eu posso reclamar ou julgar sem saber se a minha duvida esta certa? Sera, que é mais um caso de maus hábitos se pedir ajuda e mais um bocado que fica do meu lado para uma falha.
    Tantas duvidas que não sei dar resposta.

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