«Se não nos reconhecermos em Cristo, o que
seremos? Acabamos como uma organização não-governamental piedosa» - Papa
Francisco 14-03-2013.
Assim foi uma das suas primeiras palavras
após a sua eleição, identificando entre outras frase como sua reflexão que se
não nos identificamos com Cristo isto não vai lá (…)
Foi assim que estas frase me serviu para
deixar como uma atordoada, em (sentido figurado), que me fez despertar a dizer, até quando teremos que aguentar, calados bons, muito educados e seguidores de uns quantos homens incautos que nos conduzem a um estado de miséria. Até quando…
Todos sabemos as dificuldades que povo
português na sua maioria, se tem confrontado nas suas
vidas com uma espécie de «canga de pobreza» com as dificuldades, falta de empregos, falta de comida à mesa, de medicamentos, do mau atendimento nos hospitais, da escassez de médicos mas sobretudo com os «medos de denunciar as
condições que levam à pobreza, de consentirmos que tantos continuem vítimas de
uns incompetentes e de uns tantos monopolista da riqueza», levam este povo
cristão e crente em Deus que vêm em Cristo ressuscitado a coragem de
que é preciso denunciar todos os males deste mundo, não podemos de ter medo para que não fiquemos presos à condição humana.
Já dizia D. Ortiga (29-03-2013) e bem, «porque consentimos que tantos continuam vítimas (…) do desemprego, do
monopólio dos bancos?»
É bem certa esta frase que nos leva a
pensar que temos direitos, que devemos não ter medo de denunciar os males deste
mundo governados por homens.
Foi São Pedro, o primeiro Papa, falecido no ano 67dc, de pregar o evangelho, foi perseguido e crucificado de cabeça para baixo pois entendia que não tinha o direito de ser comparado como o seu mestre e achava-se indigno de morrer com a mesma posição de Jesus Cristo.
Também nós poderemos achar que não somos
dignos e merecemos e carregar a cruz de São Pedro no fim dos nossos dias sim mas, temos direitos e o primeiro é o direito de nos pagarem o nosso dízimo, não a décima parte de um imposto mas ao direito que é a felicidade.
Como dizia D. Ortiga (29-03-2013), temos
dois direitos: «o de uma vida em qualidade e uma esperança que gere
sentimentos»
Alguns eruditas tentam-nos convencer como se fosse uma decisão cultural ou
de ética de outros tempos, classificar um povo como se fossem uma barra de código que
nos define a qualidade, de ser trocado como uma peça à medida dos desejos de
quem não tem voz, prejudicando os homens e mulheres, esquecendo-se que as pessoas não são números.
Toda a diferença começa aqui, desde que queiramos…
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