«Somos chamados ao trabalho desde a nossa criação. Ajudar "pessoas em situação de pobreza", deve ser sempre um remédio provisório. O verdadeiro objectivo deveria ser sempre consentir-lhes uma vida digna através do trabalho» Laudato Si: página 88.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

A família vicentina comprometida.

Ao longo destes tres anos de mandato, em que a Família Vicentina do Conselho de Zona da Vigararia Gaia Norte escolheram-me com o seu voto, não para dirigir o conselho mas para colaborar com as conferências, tem sido uma experiência de bom agrado com algum trabalho pelo facto ver, que as conferencias tem sabido dinamizar e desenvolver as suas conferências, na paróquia onde estão inseridos, com o seu compromisso na Missão na Caridade. Não poderei dizer se foi muito bom ou muito mau pois esta experiência tem sido única como vicentino e como até agora não tenho recebido queixas ou reclamações diria que tem decorrido bem. Há coisas que eu tenho a noção de correram menos bem, contra a minha vontade própria; as visitas às conferências, a fraca participações dos vicentinos aos plenários do conselho bimensal. Talvez a culpa seja minha pela minha falta de discernimento em saber escolher a melhor forma e vontades. 

Os mandatos para presidir por força de alteração à Regra, passou de tres anos para quatro, daí o meu mandato ter sido prolongado até Abril de 2017. Mas a questão não é este paragrafo atrás, tudo a seu tempo será resolvido com eleições, o que eu queria focar é como tenho sentido por parte de algumas conferências uma certa apatia com a falta de presenças nos plenários e, existe caso de pelo menos duas conferencias que desde a minha eleição nunca deram o prazer da sua presença, durante estes quase tres anos. Outras vieram uma vez, na maior parte só na entrega dos quadros estatísticos. 

Entendo que a melhor forma de fazer um bocado de pedagogia formativa e espiritualidade é aconselhar a consulta ao último Boletim do Conselho "Com-partilha" sobre o tema «A conferência», enviado por correio electrónico, que deixei como reflexão no fim ano 2015. 
Não entendo a Família Vicentina como se tem prestado na missão de uma certa forma ao alheamento; na participação, ao saberes, às informações, às leituras, aos convívios, à participação nas reuniões do conselho local próprio de partilha e saberes dando também com os seus ensinamentos aos outros as suas experiências que delas todos poderão aprender. 

A Família Vicentina só poderá ser verdadeiramente família se estiver informada, participativa na partilha entre os seus confrades nas reuniões dando também se recolhe. 
Hoje o vicentino, na sua paróquia, no seu local de apostolado, por força maior na missão vicentina, substitui um pároco, ele é o vicentino-missionário-sacerdote que leva a casa das famílias a palavra de Jesus Cristo. 
Hoje leva com a sua vontade as palavras de Misericórdia, dos ensinamentos da concórdia, do amor, do diálogo, da tolerância. Ontem e hoje, o Vicentino coloca os seus talentos, com mais "formação espiritual" ao serviço de Deus no homem. O vicentino sempre pôs na sua missão e encarou-a como meta: Que o "Homem deve ser Recolocado no Centro". É essa meta que o vicentino terá que ter como compromisso como missionário no anuncio da vida de Jesus Cristo de formas simples. O Vicentino é aquele que se assume. 
Termino com uma frase escolhida pelo conselho, por altura do Congresso em 2015:




4 comentários:

  1. Sem duvida, a melhor forma se se coloca é como, quando é onde devemos assumir os destinos da nossa vida sabendo que cada vez se fizer melhor, melhor o pobre e recompensado.

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  2. O espírito Vicentino deveria prevalecer em todas as fases da nossa vida, mas muitos só são vicentinos no papel.

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  3. Com o meu discernimento que graças a Deus possuo, pensar de forma sempre positiva que as coisas não acontecem do, por acaso, fazer-se mas ir fazendo, vá da aparece feito. Por outro lado vejo esta missão de uma firma diferente. Fui Vicentino anos, depois deixar porque as pessoas em determinadas alturas tinham uma vida mais solta, desafogada. Ainda bem. Depois passados anos não sei porquê o meu interior, por certo fez uma chamada de telefone e a minha consciência atendeu essa chamada, é volto, como se fosse de novo, à missão.
    Eu não sou pessoa de criticas atravessadas nas vontades, nas ideias mas sou critico.
    É pelo que vou vendo e tenho dito, assumo aqui, existe pessoas que estão mais preocupadas na manutenção do seu altar, como se fosse o tratamento de uma capelinha. Há eu vou-me por no meu canto, não tenho tempo, não feitio ou tempo para essas coisas, outros de Vicentinos activos na sua missão são uns passivos, nada dizem nada fazem.
    Sou muito critico a grupos despreocupados de nada dizerem e fazerem. Eu entendo uma família como um todo, únida, sem desculpas esfarrapadas e sem preocupa de aproveitamentos circunstanciais.
    Ser Vicentino não é só dar comida é mais ate na missão se-lo e não parece-me.

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